O Cine Goiânia Ouro recebe, entre os dias 31 de janeiro e 5 de fevereiro, sempre às 18 horas, o 4° Festival do Júri Popular, um festival on-line competitivo de curtas-metragens, sem júri oficial, onde o público vota em todas as categorias. O evento acontece simultaneamente em 20 cidades como: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Recife, Fortaleza, entre outras espalhadas pelas cinco regiões do país exibindo o melhor do panorama de curtas brasileiros do último ano.

Com o objetivo valorizar e difundir nacionalmente as produções, tornando-as acessíveis a diferentes públicos, o festival incentiva a discussão estética, ao possibilitar a expressão e integração de opiniões dos mais diversos públicos, além de fomentar sua postura ativa e reflexiva em relação ao audiovisual.

Anote
 Programa 1- 91′ – 31 janeiro – 18h

– “A fábrica”, de Aly Muritiba, 15′, PR, fic, 12 anos.
Um presidiário convence sua mãe a arriscar a própria segurança para levar um aparelho celular para ele dentro da penitenciária.

– “Céu, inferno e outras partes do corpo”, de Rodrigo John, 7′, RS, ani, 12 anos.
Ele é um cachorro. Sua ex, uma cadela. Sua vida, osso duro de roer.

– “Com vista para o céu”, de Allan Ribeiro, 10′, RJ, fic, livre.
Homem e mulher tentam contato em uma grande metrópole, diante de tanta incomunicabilidade, onde o som urbano invade os espaços.

– “Os sapos”, de Clara Linhart, 16′, RJ, fic, 12 anos.
Eles sempre voltam.

– “Passageiro”, de Bruno Mello, 12′, RJ, fic, 12 anos.
Abel trabalha no Jockey Clube e sofre de narcolepsia (a doença do sono). Um dia encontra no metrô a mulher dos seus sonhos. Agora basta saber se ela é real.

– “Gaveta”, de Richard Tavares, 8′, RS, fic, livre.
Um homem em busca de espaço.

– “Oma”, de Michael Wahrmann, 23′, SP, doc, livre.
Ela fala alemão, eu falo espanhol. Ela não escuta, eu não entendo

Programa 2 – 85′- 1 fevereiro – 18h

– “Ovos de dinossauro na sala de estar”, de Rafael Urban, 12′, PR, doc, livre.
A alemã Ragnhild Borgomanero, de 77 anos, estudou fotografia digital e fez cursos de Photoshop e Premiere para manter viva a memória de seu falecido esposo, Guido, com quem reuniu a maior coleção particular de fósseis da América Latina.

– “Acercadacana”, de Felipe Peres Calheiros, 20′, PE, doc, livre.
Nos anos 90, com a valorização do etanol e a expansão do latifúndio canavieiro, 15 mil famílias foram expulsas dos seus sítios na zona da mata de Pernambuco. Maria Francisca decidiu resistir.

– “Vó Maria”, de Tomás von der Osten, 6′, PR, fic, livre.
Uma memória em três tempos.

– “Náufragos”, de Matheus Rocha e Gabriela Amaral Almeida, 15′, BA, fic, livre.
Odete tenta adivinhar onde o marido teria se escondido. Mas não há esconderijo possível.

– “Irmãs”, de Gian Orsini, 15′, PB, doc, livre.
Tem um adágio que diz: “Em tempo de guerra, mentira como terra”.

– “Fica”, de João Toledo, 4′, MG, exp, livre.
Não se despeça de mim…

– “Dona Sônia pediu uma arma para seu vizinho Alcides”, de Gabriel Martins, 17′, MG, fic, 12 anos.
Dona Sônia quer vingança.

Programa 3- 89′- 2 fevereiro – 18h

– “Mais denso que sangue”, de Ian Abé, 15′, PB, fic, 14 anos.
Um forasteiro chega a Cabaceiras e se camufla na multidão que acompanha a comemoração à semana santa. Ele está armado. Uma Taurus com quatro balas ponta oca e duas normais.

– “Inquérito Policial nº 0521/09”, de Vinícius Casimiro, 13′, SP, fic, 14 anos.
Por meio de evidências em vídeo, policiais tentam desvendar um misterioso caso de sequestro e assassinato.

– “Meu medo”, de Murilo Hauser, 11′, PR, anim, livre.
Independente de sua causa, o medo geralmente faz com que os sentidos da visão e da audição sejam instantaneamente aguçados. O ser amendrontrado permanece imóvel e sem respirar, ou então se escond em uma reação instintiva de escape à observação. O coração bate rápida e violentamente. A respiração acelera. As pupilas dilatam. Os olhos permanecem abertos.

– “Calma Monga, calma!”, de Petrônio Lorena, 18′, PE, fic, 16 anos.
A Monga nos revela e nos reconstrói em nossa condição humana de desamparo fundamental.

– “Cachoeira”, de Sergio Andrade, 14′, AM, fic, 12 anos.
Grupo de jovens indígenas do alto Rio Negro faz rituais de morte e entorpecentes

– “A poeira e o vento”, de Marcos Pimentel, 18′, MG, doc, livre.
Interior do estado de Minas Gerais. Uma pequena vila no meio do nada. Isolamento. Montanhas. Silêncio.O homem. A paisagem. O tempo.

 Programa 4 – 92′ – 3 fevereiro – 18h

– “Sobre o resto dos dias”, de Alexandre Baxter e Luiz Felipe Fernandes, 17′, MG, fic, 12 anos.
A descoberta de sentimentos, a dor que vai além da troca, do desleixo, do abandono. Uma perda que pode ir além dos desafetos e suscitar as dúvidas e surpresas de algo inesperado. A falta do que se dizer nos momentos em que tudo parece estar perdido. As dores universais, pessoais e intransferíveis dos amores que se ferem. Uma história como tantas outras. Exceto pelo fato de que nenhuma história é exatamente igual.

– “Máscara negra”, de Rene Brasil, 15′, SP, fic, 16 anos.
Gregório é apaixonado por uma mascarada de carnaval. Luisette é uma travesti em busca de carinho. Juntos eles passam uma noite de amor intenso. No dia seguinte um jogo de futebol beneficiente com amigos vestidos de mulher. Conforme ela vai jogando bola ele vai se apaixonando. Luisette o cativa pelo seu amor sincero.

– “O último dia”, de Christopher Faust, 12′, PR, fic, 10 anos.
Toni irá se mudar. Decide passar seu último dia na cidade bebendo com os amigos de infância.

– “Cores e botas”, de Juliana Vicente, 16′, SP, fic, livre.
Joana tem um sonho comum a muitas meninas dos anos 80: ser Paquita. Sua família é bem sucedida e a apoia em seu sonho. Porém, Joana é negra, e nunca se viu uma paquita negra no programa da Xuxa.

– “Quem matou o Jorge?”, de Fernando Fraiha, 17′, SP, fic, livre.
Thiago, um menino que aprende a realidade de maneira muito particular criando sentidos e relações inusitadas para o cotidiano, depara-se com a morte de Jorge, o cachorro da Sra. 41.

– “O céu no andar de baixo”, de Leonardo Cata Preta, 15′, MG, ani, 10 anos.
Desde os 12 anos de idade, Francisco faz fotografias de céu. Um dia, algo diferente aparece em uma de suas fotografias mudando a sua rotina.
Programa 06 – 94′ – 05 fevereiro – 18h

“Quando morremos à noite”, de Eduardo Morotó, 20′, RJ, fic, 14 anos.
Raul conhece a mulher mais cheia de vida que já encontrou

– “Sala de milagres”, de Cláudio Marques e Marília Hughes, 13′, BA, doc, 12 anos.
Um dia e uma noite na romaria de Bom Jesus da Lapa.

– “Cão”, de Iris Junges, 19′, SP, fic, livre.
Jeanne perdeu seu próprio rastro, esqueceu de como uivava nossa matilha. Através do registro, talvez da busca por uma trilha camuflada pela metrópole, nossa personagem descobrirá possíveis pegadas, habitats e uma grande construção que nunca pára.

– “Nêgo”, de Marcelo Coutinho, 8′, PB, doc, livre.
E quando fura o pneu do dia? Trilhas sacodem o celular e o prego chama o herói da madrugada. o olho da motocicleta avisa que nêgo se aproxima, cheio de truques pra remendar a sola da borracha ferida. látex costurado com fios de parafernália.

– “Licuri Surf”, de Guilherme Martins, 15′, SP, doc, livre.
“Uma aventura pelo litoral brasileiro em companhia de um pataxó surfista, que vive numa praia sem Ondas”.

– “Da origem”, de Fábio Baldo, 19′, SP, fic, livre.
A alegoria do homem moderno.

Serviço:
4° Festival do Júri Popular
Ingresso: R$ 1
Local: Centro Cultural Goiânia Ouro: Rua 03, esquina com Rua 09, nº 1016, Galeria Ouro, Centro
Mais informações: (62) 3524-2542

Fonte: Rede Goiânia

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