Mortes por dengue tem redução neste primeiro semestre.

A Secretaria da Saúde divulgou balanço sobre a situação da dengue em Goiás. Os casos graves de dengue com febre hemorrágica e complicações levaram à morte 4 pessoas no primeiro semestre sendo que, no ano passado no mesmo período, morreram 74 pessoas. Isso mostra uma redução de 70,08% nos casos este ano em relação ao mesmo período de 2010. Foram 29.717 casos. No mesmo período do ano passado, o número de notificações chegava a 99.289.

A coordenação da dengue em Goiás foi quem registrou os números e segundo a Sub coordenadora do trabalho, Hélina Augusta Marques Barbosa, a redução só foi possível por causa do esgotamento das pessoas susceptíveis a dengue tipo 1. “A maioria da população já foi atingida pela dengue 1 e se tornou imune. O período da seca também contribui para redução da dengue no Estado” concluiu.

Mesmo com os resultados, Hélina Augusta, alerta a população para não baixar a guarda em relação ao mosquito transmissor da dengue. ”É importante que a população se mantenha vigilante para que os casos de dengue continuem diminuindo”, explica.

Hélina chama atenção ainda para os principais sintomas da dengue que são fortes dores abdominais seguidas de vômito.

O ranking dos dez municípios com maior número de casos de dengue:

1 Goiânia

2 Aparecida de Goiânia,

3 Luziânia,

4 Anápolis,

5 Goianésia,

6 Trindade,

7 Rio Verde,

8 Jataí,

9 Goiás e

10 Cidade Ocidental.

 

Saiba Mais:

Brasileiros fazem testes com vacinas contra dengue

Três pesquisas acenam com a possibilidade de criação de vacinas contra os quatro tipos de dengue no Brasil, que poderão ser usadas no programa de imunização do Ministério da Saúde. O desenvolvimento das vacinas segue critérios internacionais de homologação de produtos farmacêuticos para uso humano, com três fases de testes de segurança e eficácia comprovada em amostras consecutivas.

No Brasil, o estudo clínico é feito desde agosto do ano passado pelo Núcleo de Doenças Infectocontagiosas da Universidade Federal do Espírito Santo, com um grupo de 150 crianças e adolescentes de 9 a 16 anos. A vacina em teste é ministrada em três doses e o estudo tem a duração de 18 meses. A perspectiva da comunidade científica é que a vacina esteja disponível daqui a cinco anos.

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro; e o Instituto Butantan, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, também fazem pesquisas para criação de uma vacina contra a dengue. Se conseguirem, as patentes serão nacionais.

Fonte: O São Gonçalo

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