De acordo com informações do jornal The Independent, mais de 20 mil amostras de plantas foram encaminhadas ao Doomday Vault, um bunker construído no Ártico “para o dia do juízo final”. O local já tem mais de 800 mil espécies da biodiversidade terrestre, agora também tem protegidas diferentes variedades de cevada japonesa, além de feijão brasileiro, quiabo vermelho do Tennessee e o tomate-cerveja americano.
O Doomsday Vault custou mais de US$ 5 milhões para ser construído. Seu projeto foi criado para proteger as pessoas de guerras nucleares, quedas de asteroides e catástrofes climáticas. O bunker foi cavado em uma ilha da Islândia perto do Pólo Norte e consiste em um túnel de 125 metros no interior de uma montanha.
O local pode abrigar até dois bilhões de sementes mantendo-as refrigeradas por ar condicionado. Ainda que toda a energia do local seja cortada é possível manter as sementes preservadas apenas com a temperatura ambiente, pois o local fica abaixo do gelo.
O termo bunker, que passou a ser usado após a Segunda Guerra Mundial, refere-se a um buraco de, no mínimo, 2 metros de profundidade, feito para manter pessoas a salvo de guerras ou desastres que aconteçam na superfície terrestre. As paredes de um bunker devem ser de concreto armado reforçado com uma malha de vergalhões de aço.