O senador da Flórida pelo Partido Republicano nos Estados Unidos da América (EUA), Marco Rubio, foi alvo de críticas por parte de um grupo ateu pelo conteúdo que o parlamentar divulga em suas mídias sociais.

O caso em questão envolve o compartilhamento de vários versículos por meio de sua conta no Twitter durante um longo tempo. Por isso, o grupo Freedom from Religion enviou uma carta para o senador no mês passado.

A carta em questão é uma espécie de alerta. O grupo acredita que o compartilhamento contínuo de versículos e conteúdos que falam da fé cristã do senador é uma violação constitucional.

O Freedom from Religion, inclusive, utilizou uma passagem bíblica para criticar o político. “Se a lei e o seu juramento de defender a Constituição não são suficientes para convencê-lo a parar, talvez você considere ler Mateus 6: 5-6, em que Jesus condena a oração pública como hipocrisia no Sermão do Monte”, disse.

“Nenhuma das supostas palavras de Jesus menciona o Twitter – talvez ele não seja tão presciente -, mas a condenação da piedade pública é razoavelmente clara”, acrescentou a carta.

O conteúdo da carta estabelece a tese de que Rubio viola a Constituição dos Estados Unidos pelo fato de utilizar sua figura pública como político para divulgar questões relativas à sua vida pessoal como cristão.

“Nós entendemos que você tem tuitando versos da Bíblia para quase três milhões de seguidores. Parece que você começou a tuitar a Bíblia em meados de maio e tem feito isso regularmente desde então”, afirmam.

“Este não é um verso ou dois versos da Bíblia, mas mais de 60 versos da Bíblia em três meses. São versos suficientes para tuitar todo o Livro de Judas. Duas vezes”, argumentam.

“Os contribuintes do governo não podem parecer endossar o cristianismo. Ao vincular seu título do governo a uma página de mídia social, você intimamente entrelaçou sua posição pública com as mensagens que você envia nessa plataforma”, continuam.

Ao contrário do que seus críticos acreditavam, Marco não diminuiu o número de tweets com versículos. Com informações Faithwire / Gospel Prime

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