A Casa de Prisão Provisória e o Núcleo de Custódia, unidades do complexo prisional de Aparecida de Goiânia da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal – AGSEP já têm  20 bloqueadores de sinais de celulares, em pleno funcionamento nos dois presídios. Outros 12 aparelhos serão instalados na próxima semana na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães, antigo Cepaigo. O funcionamento dos bloqueadores foi apresentado hoje cedo à imprensa pelo presidente da AGSEP, Edilson de Brito.

Os bloqueadores, num total de 32 aparelhos,  de fabricação chinesa, foram adquiridos por meio de convênio do Departamento Penitenciário Nacional – Depen, do Ministério da Justiça e contrapartida do tesouro estadual, ao preço unitário de R$ 1,3 mil.

Os equipamentos começaram a ser instalados há  três meses, quando o Núcleo de Custódia, que é a unidade de segurança máxima do complexo prisional de Aparecida de Goiânia recebeu quatro aparelhos. Na Casa de Prisão Provisória foram instalados 16 bloqueadores há 15 dias e desde então nenhuma ocorrência envolvendo a utilização de celulares foi registrada na cadeia.

Esta é a primeira vez que o Governo do Estado  usa uma tecnologia capaz de reduzir a comunicação da população carcerária com o mundo exterior.  Edilson de Brito  afirmou que  a expectativa da administração da AGSEP é conseguir cobertura de 100 por cento das unidades prisionais  do complexo de Aparecida de Goiânia. A ideia segundo ele, é numa segunda fase  instalar os equipamentos  também nos presídios do  interior do Estado.

Simultaneamente à instalação dos bloqueadores a administração da Agência Prisional, começou o processo de retirada dos orelhões que funcionam dentro das unidades prisionais. De acordo com Edilson de Brito, a ideia é reduzir ao máximo o número de telefones públicos, cuja utilização por parte dos reeducandos ficaria sob o controle da administração das unidades.

Fonte: Goiás Agora

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