Hoje Ernani Fernandes canta para Jesus. Mas, nem sempre foi assim. Sua vida foi marcada por um período entregue às drogas. De forma profunda, ele desejou que Deus o levasse desse mundo, pois já não suportava mais viver. Até que uma ex-namorada que havia se convertido o levou para sua igreja.

“Eu comecei na música com 12 anos. Aos 14 comecei a ter aula e aos 17 comecei a ter banda. Com 18 passei a tocar na noite. No começo parecia ser tudo prazer, mas era muito maquiado. Aí eu comecei na bebida e eu falo que a bebida é a porta de entrada para todas as drogas”, conta Ernani em entrevista ao programa Noite e CIA.

“Tem gente que consegue tomar um cálice de vinho e se manter bem. Eu não era assim, eu era muito exagerado. Então chegou o momento que eu experimentei a maconha com 18 anos e eu estava bêbado. No dia seguinte eu comecei a usar cocaína e foi aí que conheci a mulher que seria minha esposa”, disse ele.

“A gente teve um relacionamento, mas eu não queria nada. Aí ela ficou muito triste com isso e acabou se separando. Ela foi para Porto Alegre e acabou se convertendo. Ela se converteu por ter sofrido por causa de mim. Então, eu entrei em outra banda, onde a gente fazia muito show. Comecei a experimentar LSD e ecstasy, esses tipos de droga e comecei a piorar no uso da cocaína”, revelou.

Fundo do poço

“Aos 27 anos eu cheguei a experimentar o crack. Quando experimentei pela primeira vez eu disse: ‘É só isso aqui? Normal, bobagem’. Só que aí depois teve uma falta de cocaína em Poços e só tinha pedra. Então a gente ela fumava pedra mesmo”. Ernani conta que chegou a frequentar o AA por três meses mas teve uma recaída.

“Um dia eu estava tomando um remédio que me forçava a não beber fui para a cidade tocar. Usei cocaína e senti uma baita dor de cabeça. Tomei um remédio para dor de cabeça, acabei misturando as três coisas. Meu coração acelerou e comecei a me apavorar. Eu não queria acordar minha mãe, mas estava tendo uma overdose. Passei duas horas nessa situação”, colocou.

Rendição

“Eu lembro que eu ajoelhei na cama e disse: ‘Deus, me leva não quero mais viver’. Lembro que eu desmaiei e dormi. Na hora que eu acordei, lembrei dessa menina que tinha se convertido. Aí eu mandei uma mensagem para ela no Facebook e no outro dia ela me levou para uma igreja”, contou.

“Eu vi que ela postava fotos da conversão dela e pensei: ‘Eu quero conhecer esse Deus aí’. Ela me chamou, a gente foi para a igreja e eu aceitei Jesus, fui batizado. Ainda tive recaídas, mas hoje tenho ódio da droga. Peguei a versão da droga”.

FONTE: GUIAME

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