O ministro italiano das Relações Exteriores, Paolo Gentiloni, afirmou nesta terça-feira (07) que é preciso combater a perseguição de cristãos por extremistas, mas que uma resposta armada não é a única maneira de derrotar o terrorismo.

“Intervir contra a perseguição de cristãos e dar apoio às minorias religiosas deve ser feito de todas as formas e sem excluir a opção militar. Mas, a ação militar não é a única resposta ao terrorismo, nem a resposta decisiva”, disse o chanceler à rádio “Anch’io”. Ele se referia ao massacre sistemático tanto de cristãos, como de yazidis provocado pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI, ex-Isis) no Oriente Médio.

Ao citar a situação na Síria e no Iraque, Gentiloni afirmou que o Parlamento do país já “autorizou há alguns meses” uma possível ação terrestre das Forças Armadas italianas. Porém, ele descartou que isso ocorra na forma de uma “intervenção”.

Para ele, “no passado, houve intervenções que tiveram êxito e resolveram, mas também há algumas que agravaram a situação”, “como, por exemplo, a do Iraque”. O chanceler destacou ainda que “há divisões no interior da comunidade muçulmana, o conflito entre xiitas e sunitas, e nós devemos agir para moderar a situação”.

Gentiloni comentou que os conflitos com os grupos extremistas podem ter fim e citou um exemplo para ressaltar sua confiança

“Há 20 anos, no massacre de Srebrenica, na região dos Balcãs, houve conflitos e a coalizãointernacional precisou agir de várias formas. Após 10 ou 15 anos, há uma situação que ainda não é pacífica, mas de grande cooperação entre alguns dos países envolvidos, de desenvolvimento econômico e de falta de guerra”, agregou o ministro.

Fonte: Jornal do Brasil

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