A Câmara Baixa do Japão (o equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil) aprovou hoje (29) a criação de um comitê de investigação dos acidentes radioativos na Usina de Fukushima Daiichi, no Nordeste do país. Em 11 de março deste ano, quando o Japão foi atingido por um terremoto seguido por tsunami a usina sofreu abalos que geraram vazamentos e explosões.

Por unanimidade, os parlamentares aprovaram a criação do comitê de investigação. O objetivo é que dez especialistas independentes, sem vínculo com o governo japonês, façam o trabalho de análise e apuração na usina. O comitê poderá convocar testemunhas e exigir a entrega de documentos para esclarecer as causas dos acidentes nucleares.

Até o final de março, os peritos terão de concluir um relatório detalhado e entregá-lo ao Parlamento. O comitê contará ainda com a participação de parlamentares das duas câmaras, a Alta e a Baixa do Japão (os equivalentes ao Senado e à Câmara dos Deputados). A lei que prevê a criação do grupo deverá entrar em vigor amanhã (30).

Em decorrência dos acidentes nucleares na região de Fukushima, cidades inteiras foram esvaziadas. As pessoas foram obrigadas a deixar as casas devido ao risco de contaminação por radiação. Mesmo seis meses depois das explosões e vazamentos, o Japão enfrenta as consequências dos acidentes.

As autoridades japonesas proibiram a produção e o consumo de alimentos na região de Fukushima, o que causou impactos na economia do país. A base aliada do governo do Japão prepara uma proposta de fixação de um terceiro Orçamento complementar para o país.

*Com informações da emissora estatal de televisão do Japão, NHK.

fonte: agência brasil

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