Enquanto a crença tem como fonte o homem, a fé tem como manancial, Deus – enquanto a crença levanta a pergunta “No que você crê?”, a fé pergunta “Em quem você confia?”.
O que você carrega na alma como sinal de sua espiritualidade: CRENÇA ou FÉ?
Se for crença, terá muito mais a ver com você, com esse tempo / mundo, com a mente e a com as produções humanas, do que com Deus propriamente dito.
Enquanto a crença tem como fonte o homem, a fé tem como manancial, Deus – enquanto a crença levanta a pergunta “No que você crê?”, a fé pergunta “Em quem você confia?”.
A fé nos reporta a uma verdade que é vida (não é um pressuposto, um compêndio, uma dogmática), ela nos incita a um relacionamento (ela não nos provoca à religiosidade), ela nos apresenta um Ser Divino, amigo, mestre, Senhor (ela não milita com ídolos).
E por se tratar de alguém que não é um qualquer, é simplesmente o Filho de Deus, não dá para postularmos a Seu repeito pelas vias das percepções humanas, pelas hermenêuticas racionais e/ou filosóficas, nem pela própria teologia apesar de todo o bem ou mal que ela pode nos fazer (dependendo das suas conclusões).
Ele, o filho de Deus não cabe dentro dos paradigmas e modelos humanos… Com Ele, ou nos relacionamos em espírito por meio da fé ou tropeçaremos na “boa vontade”, nem sempre tão boa assim, da religião.
Fé, portanto, tem a ver com uma conjugalidade com o divino, uma relação pastoral com o Céu, uma jornada com Deus para além das equações da razão.
A fé tem a ver com uma dependência confiante dAquele a quem devemos dar sempre crédito.
A fé – verdadeira fé – como consequência disso, frutifica em temor reverente, anela pela eternidade, comove-se em compaixão generosa, vive em santidade, tem fome e sede da Verdade, produz um coração quebrantado e tudo o mais que como expressão de vida encontramos espelhado em Seu proponente e doador – Jesus, o Senhor.
Repense, pois, sua crença e cultive, no lugar dela, fé, sem a qual é impossível agradar a Deus – Hb 11.6
Fonte: http://goo.gl/XUNNNB