Mais de 130 mil pessoas deixaram suas casas e cidades tentando fugir da violência dos extremistas muçulmanos.

Os ataques do Estado Islâmico em Mossul, no Iraque, fez com que todos os cristãos da cidade fossem expulsos.

s que não aceitaram se tornar muçulmanos, precisaram fugir com suas famílias deixando tudo para trás.

A cidade abrigava milhares de cristãos que tiveram que fugir para o norte do país. Segundo dados da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), órgão ligado ao Vaticano, 70 mil refugiados estão em volta de Ankawa e 60 mil nas áreas ao norte de Mossul.

“Os refugiados estão se abrigando em igrejas, alguns deles estão em parques vivendo em tendas. Nessa época do ano as temperaturas chegam a 43, 45 graus”, disse Regina Lynch em entrevista ao site Renascença.

A AIS conseguiu levantar 230 mil euros em doações para ajudar as famílias de refugiados. O dinheiro vai servir para suprir as necessidades básicas desses cristãos iraquianos que precisam de alimento, colchões, ventiladores e frigoríficos.

“Os refugiados vão até a Igreja esperando que a Igreja os ajude”, disse Lynch ao afirmar que não param de chegar refugiados na região onde ela e outros voluntários da AIS estão.

“As pessoas que conhecemos estão muito traumatizadas porque tudo aconteceu muito rápido. Os cristãos em Mossul, por exemplo, achavam que o exército do Governo ia protegê-los. Foi um choque para eles. A vida deles está completamente virada do avesso”.

A delegação da AIS passou por cidades como Ankawa, localizada no subúrbio de Erbil, onde há muitos cristãos refugiados em igrejas e abrigos. Os voluntários também passaram em Dohuk para conversar com bispos e visitar os locais que estão servindo de abrigo para os refugiados.

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