Deputados da bancada evangélica criticaram peças publicitárias para prostitutas, parte de uma campanha do ministério nas redes sociais para prevenção de aids e redução do preconceito. O material foi lançado para celebrar o Dia Internacional das Prostitutas no dia 2 junho.

Entre as peças da campanha estavam “Eu sou feliz sendo prostituta’, que seria vinculada ao site do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites Virais.

“Esse governo tem uma capacidade de buscar uns temas que me assustam. Não tem outra política pública decente para fazer?”, afirmou o deputado João Campos (PSDB-GO), segundo o Gazeta do Povo.

E ironizou, dizendo “Já vejo os títulos das próximas campanhas. Sou adúltero, sou feliz. Sou incestuoso, siga-me. Sou pedófilo, sou feliz, sou realizado.”

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A peça “Eu sou feliz sendo prostituta” foi retirada do site por ordem do ministro da saúde, Alexandre Padilha, que segundo ele, o material estava em teste. Entretanto, outras peças, como vídeos em que profissionais do sexo dizem: “Sou puta, a minha presença te incomoda?”, foram mantidas.

Outros parlamentares da bancada evangélica também se mostraram indignados com esse tipo de campanha e manifestaram suas críticas.

“Estamos combatendo a prostituição infantil e vem uma campanha incentivando. Você está combatendo, tirando das ruas, aí vem a campanha dizendo que é feliz. Ninguém é feliz”, disse a deputada Liliam Sá (PSD-RJ).

“A mulher não nasceu para ser prostituta, nasceu para ser mãe de família”, afirmou Costa Ferreira (PSC-MA)”.

Fonte: The Christian Post

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