Serão realizadas nesta sexta-feira, 14 de outubro, duas oficinas que integram a programação do FestCine Goiânia 2011. A partir das 8 horas, Sônia Penna ministra a primeira parte da oficina sobre as diferenças entre maquiagem para cinema e televisão, maquiagem social e maquiagem de efeitos (envelhecimento, hematomas, feridas e cicatrizes). A segunda parte será realizada às 18 horas. Das 14 às 17 horas, é a vez de Tizuka Yamasaki, que assume a oficina de Direção Cinematográfica. As duas oficinas serão realizadas no Centro Cultural Goiânia Ouro.
Os interessados podem participar de mais de uma oficina. As inscrições devem ser preenchidas e enviada separadamente para cada uma dela. As fichas estão disponíveis no site http://www.festcinegoiania.com.br/ e enviá-la para o e-mail oficinasfestcine@gmail.com. Confira, a seguir, um breve currículo dos primeiros oficineiros:

 

Tizuka Yamasaki
Filha e neta de japoneses, Tizuka Yamasaki nasceu numa fazenda de café no Rio Grande do Sul, mas foi criada em Atibaia, no interior de São Paulo. Aos 15 anos foi estudar na capital e em 1970 transferiu-se para Brasília. Cursava arquitetura na Universidade de Brasília, quando a faculdade foi fechada. Ela se transferiu para a Universidade Federal Fluminense e decidiu fazer cinema.
Nesse período, fez alguns curta-metragens e conheceu Nelson Pereira dos Santos, seu professor, com quem desenvolveu a revista “Luz e Ação”, que acabou não saindo. Porém, as idéias do cineasta a influenciaram e ela começou a fazer o trabalho de continuista e fotógrafa de cena em “O Amuleto de Ogum”, em 1974. A partir daí, Tizuka trabalhou com grandes nomes da indústria cinematográfica nacional como o próprio Nelson Pereira dos Santos, Glauber Rocha, Lael Rodrigues, Paulo Thiago e outros.

Em 1978 ela abriu sua própria produtora, a CPC, que produziu filmes consagrados como “Bar Esperança”, “Rio Babilônia” e “Idade da Terra”, de Glauber Rocha. Em 1980 ela desenvolveu o roteiro de “Gaijin- Caminhos da Liberdade”, seu primeiro longa-metragem como diretora, que conta a história de uma família de japoneses que veio para o Brasil trabalhar na lavoura e passou por todas as dificuldades que passaram os imigrantes no país do começo do século.

O filme conquistou vários prêmios, inclusive o de melhor filme no Festival de Gramado e uma menção especial do júri no Festival de Cannes.
“Pátriamada” (1988) aborda o processo das “Diretas Já!” nos anos 80. O filme começou a ser rodado sem ter o roteiro pronto, durante os comícios reais pelas eleições diretas. Desse modo, tem caráter de documentário e um inevitável envolvimento emocional com o tema.
Tizuka também fez “Lua de Cristal” (1990), com Xuxa Meneghel e Sérgio Malandro e um filme dos Trapalhões, também para o público infantil, além de “Parahyba, Mulher Macho” (1983) e “Fica Comigo” (1996). Fez ainda trabalhos para televisão, música e teatro. Dirigiu novelas (“Kananga do Japão”, “O pagador de Promessas”), óperas (“Madame Butterfly”), videoclips (“Jimmy Cliff”) e comerciais, além de se dedicar a projetos pessoais como oficinas de direção e de vídeo ou aulas e palestras em Universidades.

Sônia Penna
Vencedora do Prêmio Avon de Maquiagem no Cinema, Sônia Penna enfrentou vários desafios nos filmes em que trabalhou. Um dos trabalhos mais conhecidos foi no filme Madame Satã, de Karim Ainouz. Basta dizer que só o personagem principal, interpretado por Lázaro Ramos, inventou para si mesmo vários personagens, para subir ao palco: Mulata do Balacochê, Jamacy, Rainha da Floresta e outros. Sônia demonstra uma notável capacidade para sublinhar as nuances de cada personagem. Profissional respeitada, ela já realizou oficinas de maquiagem em várias cidades brasileiras.

 fonte: assessoria de imprensa do festcine

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