Número é considerado dentro do esperado; nenhum dos pacientes morreu.
Agentes trabalham para evitar proliferação de focos em canteiros de obras.

O primeiro balanço do número de casos de dengue de 2015 em Goiânia foi divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) nesta segunda-feira (26). De acordo com a chefe de vigilância do órgão, Flúvia Amorim, na primeira quinzena deste ano, foram registrados 875 casos de pessoas infectadas na capital e nenhuma morte. Os números consolidados de todo o mês devem ser fechados somente em fevereiro.

“Fazemos o levantamento por semana, mas devido às festas de fim de ano, algumas unidades de saúde demoraram a nos mandar esses dados. Já recebemos todos, mas estamos processando todos os números”, explicou ao G1.

Flúvia salienta ainda que os números estão dentro do esperado. No ano passado, foram 28.252 casos confirmados e 20 óbitos. Ela afirma que a secretaria faz um trabalho permanente para evitar que se repitam os números de 2013, quando foi registrada a maior epidemia da virose em 21 anos.

“Naquele ano, foram 58.024 registros e 23 mortes. Foi a situação mais crítica desde 1994, quando houve a primeira grande epidemia em Goiânia. A partir daí, começamos a fazer essa medição”, destaca.

Canteiros de obras
Nesta segunda-feira, os agentes de endemia começaram um trabalho de fiscalização de focos do mosquito Aedes aegypti em canteiros de obras da capital. A operação vai até a próxima sexta-feira (30).

Em uma construção no Jardim Goiás, foi encontrada uma poça de água cheia de larvas do mosquito. A empresa foi notificada, mas o engenheiro André Mendonça, que coordena a obra, diz que está atento ao problema.

“Nós temos uma equipe de saúde e segurança do trabalho aqui dentro da obra, composta de engenheiros, técnicos e operários onde eles atuaram diretamente na minimização dos focos. Nós viemos fazendo um trabalho de conscientização periódica junto com os nossos trabalhadores para conscientizá-los não só dentro do canteiro de obras, mas nas suas residências também”, salienta.

No ano passado, essa mobilização registrou 15% de incidência nos canteiros visitados. Apesar do trabalho especializado, a secretaria diz que não está descuidando de outros criadouros como um todo.

“Apesar dessa operação, nós seguimos visitando as casas, que na verdade são os grandes problemas. Grande parte dos criadouros está nos domicílios e nós não podemos baixar a guarda”, pontua Flúvia.

Fonte: http://goo.gl/5iZmnc

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