A incidência de catapora no segundo semestre do ano, época de estiagem no Centro-Oeste, é considerada comum, conforme relatos do diretor geral do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), Boaventura Braz de Queiroz. No entanto, sua manifestação está longe de ser vista como uma doença tranquila.

“A catapora tem o potencial para se transformar em algo grave, dependendo da interação do vírus com o hospedeiro”, comenta. Desde meados de agosto, o HDT tem internadas uma média de 12 crianças por causa da doença. No último final de semana, a catapora fez a sua primeira vítima na capital.

Conforme orientações do especialista, os pais e responsáveis devem ficar atentos aos primeiros sinais da catapora: febre seguida do aparecimento de lesões na pele. “É importante que diante do quadro, os responsáveis procurem orientação de um profissional da saúde”, indica Boaventura.

Em casos onde o estado febril não é acentuado, nem as lesões se manifestam severamente é possível tratar a doença de forma caseira, mantendo o resguardo do paciente. Mas diante do aparecimento de lesões de forma acentuada é preciso recorrer a um médico para que seja ministrado medicamento antiviral. A evolução da doença pode levar a infecções bacterianas na pele e até pneumonia viral, explica Boaventura.

Prevenção
É possível vacinar-se contra a catapora a partir do primeiro ano de vida. No entanto, a imunização está disponível apenas na rede privada de saúde. Sua eficiência é calculada em torno de 95%, sendo preciso efetuar seu reforço após seis anos. 

fonte: goiás agora

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