Segundo informações locais, no dia 20 de julho, três jovens cristãos egípcios, que estavam realizando um trabalho evangelístico, foram presos em Alexandria, supostamente por demonstrarem desprezo ao islã. Um deles estava distribuindo folhetos durante o Ramadã. Os jovens foram libertados sob fiança, cada um pagando 10 mil libras egípcias (cerca de 1.275 dólares), e aguardam uma investigação mais aprofundada.

Dennis, analista da Portas Abertas, comenta: “Pode não ter sido sábia a atitude de evangelizar abertamente durante o Ramadã, uma vez que isto pode ser facilmente interpretado pelos muçulmanos como uma provocação. Mas vamos levar em conta também que estes jovens estavam usando seu direito constitucional de liberdade religiosa”.

O analista acredita que o incidente só reforça a realidade de que a liberdade religiosa não pode ser exercida na prática. “O sistema jurídico egípcio é tendencioso contra os não-muçulmanos. Algumas semanas atrás, houve uma acusação contra um muçulmano, de ter matado um cristão. Foi estranho constatar que as acusações foram retiradas, declarando ‘convenientemente’ que o o suspeito era um insano”, finaliza.

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