A americana Casey Anthony foi absolvida nesta terça-feira de matar sua filha de 2 anos há três anos, em um caso que mobilizou os EUA ao ser transmitido na televisão nacional desde o momento em que se informou do desaparecimento da criança.
Casey chorou depois da leitura do veredicto, alcançado depois de menos de 11 horas de deliberação durante dois dias. A americana de 25 anos foi acusada de assassinato doloso, o que poderia ter causado a sentença de pena de morte se ela tivesse sido condenada.
Em vez disso, ela foi condenada em apenas quatro acusações por mentir aos agentes que investigavam o desaparecimento de sua filha Caylee em junho de 2008.
Seu corpo foi encontrado em um bosque seis meses depois, e um médico forense nunca conseguiu determinar a causa da morte.
Casey será sentenciada por um juiz na quinta-feira, e poderia ser condenada a até um ano de prisão por cada uma das acusações. Ela já passou quase três anos presa aguardando julgamento. O julgamento de Casey é um dos assuntos de maior repercussão
na mídia americana, sendo chamado por alguns comentaristas de “julgamento da década”.
Casey havia sido acusada pela promotoria de ter cometido o rime na Flórida e ter afirmado que a criança havia sido sequestrada pela babá. Ela foi acusada de ter sufocado Caylee colocando fita adesiva sobre sua boca e seu nariz e de ter jogado o corpo em decomposição em um bosque perto de sua casa, em Orlando, após circular por vários dias com ele no bagageiro do carro.