São eles os pastores Benham Irani, Matthias Haghnejad e o diácono Silas Rabbani. Organizações cristãs internacionais temem pelas condições em que estes líderes cumprirão pena.

Dois pastores e um diácono foram condenados a penas de seis anos de prisão por um tribunal iraniano. Um grupo de vigilância da perseguição manifestou preocupação com o desenvolvimento, observando que as prisões são isoladas e forçará as famílias dos homens a viajar grandes distâncias para vê-los.

“Estamos profundamente preocupados com as sentenças de seis anos dadas aos pastores Benham Irani [foto à esquerda], Matthias Haghnejad e o diácono Silas Rabbani, e o fato de que eles vão cumprir estas sentenças tão longe de suas famílias e cidades de origem”, disse o chefe operacional da “Christian Solidarity Worldwide”, Andy Dipper.

“Estamos particularmente chocados com o adicional de seis anos dado ao pastor Irani, que já sofreu maus-tratos enquanto estava na prisão e agora enfrentará quase mais uma década em regime fechado por acusações forjadas. Instamos o governo iraniano a libertar sem demora todas as pessoas que estão presas por declararem sua fé. Sua prisão viola acordos internacionais que garantem a liberdade de religião ou crença, de que o Irã faz parte”, disse.

As sentenças foram proferidas pelo juiz Asef al-Hosseini, do tribunal iraniano. Irani, que tem enfrentado sérios problemas de saúde na prisão, foi condenado a cumprir a sua pena em uma prisão no norte da cidade de Zabol, enquanto o pastor Haghnejad e o diácono Rabbani serão transferidos para uma prisão em Minab, uma ilha no Golfo Pérsico.

Irani enfrenta agora um total de 12 anos atrás das grades, tendo sido inicialmente preso em dezembro de 2006 sob acusação de “ação contra o Estado” e “ação contra a ordem”.

Em setembro, o líder cristão evangélico foi alvo de 18 novas acusações, incluindo uma de “espalhar a corrupção pela Terra”, o que acarreta a pena de morte.

Irani, que liderou a Igreja de 300 membros do Irã, na cidade de Karaj, perto da capital Teerã, tem sofrido com sérios problemas de saúde, incluindo uma hemorragia grave, devido a úlceras estomacais e complicações no cólon. Havia a preocupação de que ele fosse executado sem aviso prévio por parte das autoridades iranianas em junho, após ter desaparecido por quase três semanas, mas foi finalmente enviado de volta à prisão.

Os cristãos têm enfrentado uma onda de perseguição sob a presidência de Hassan Rouhani, com pastores rotineiramente preso por sua fé.

Outro caso conhecido de um pastor cristão atrás das grades no Irã inclui Saeed Abedini, um cidadão norte-americano que tem sido alvo de uma campanha internacional pedindo sua libertação.

A “Christian Solidarity Worldwide” observou que a contínua perseguição das minorias religiosas e étnicas sob o regime Rouhani ocorreu apesar das promessas iniciais de que o Irã iria defender os direitos das minorias religiosas durante o processo de eleições em 2013.

Fonte: http://goo.gl/QlJIwl

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