Os fariseus, de um modo geral, eram hipócritas, atestou Jesus. Não estavam nenhum pouco comprometidos com a verdade que anunciavam. Seus fardos auto-impostos eram infinitamente menores do que os “outro-impostos”. Como se isso não bastasse, eram mentirosos, arrogantes e ladrões dos “santos tesouros”.

Hoje em dia há muito mais deles entre nós do que supõe a nossa vã espiritualidade, o que justifica, por um lado, o nível/tipo de cristãos e cristianismo que temos espalhado como erva daninha pelo mundo.

Mas a culpa precisa também ser dividida com mais do que meia dúzia de publicanos, cujos corações estão cheios de falsas piedades. Ou seja, a culpa pelos descaminhos da igreja não é só do púlpito, não vem só dos gabinetes ‘aristocráticos’ dos pastores hormonizados pelo glamour, pelas vaidades e viciados no controle, na dominação manipuladora de massas, na cobiça desenfreada… A culpa é também do tipo de publicano que discípulo se faz, se acha, em auto-engano, mas que não é.

Não basta sermos uma igreja séria e comprometida com a verdade; não basta vivermos a simplicidade e reverência requerida pelo Evangelho; não basta buscarmos o amor como a maior de todas as virtudes, se, no aprisco, o que temos, são lobos ao invés de ovelhas, é joio no lugar de trigo, são religiosos e não nascidos de novo, são os que buscam apenas uma sombra no caminho escaldante da vida em pecado e não uma nova direção/sentido para sua jornada.

Lembre-se: em Jesus, nunca se achou o que não fosse Verdade e Vida como ensino e inspiração, no entanto, muitos do que o ouviram e seguiram, desencaminharam-se, desviaram-se, desprezaram-no preferindo-se a si mesmos e ao mundo do que a Ele.

Pense nisso e julguemos tanto o púlpito quanto o próprio coração, posto estar no engano não só os fariseus, mas também, muitas vezes, os publicamos do / no ‘templo’!

Fonte: http://goo.gl/BAwvdS

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