Arno nega que o governo tenha feito manobras contábeis e indica que a meta fiscal de 2013 pode não ser cumprida

Depois de uma enxurrada de críticas à condução da política fiscal, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin saiu em defesa das operações financeiras realizada no última dia de 2012 para garantir o cumprimento da meta de superávit primário, a economia feita para o pagamento de juros da dívida pública. Segundo o secretário, a ação do governo foi “absolutamente normal, previsível e usual”.

Para o chefe do Tesouro, o governo usou os recursos do Fundo Soberano do Brasil (FSB) e os dividendos pagos pela Caixa Econômica Federal e o BNDES para compensar o resultado ruim das contas dos Estados e municípios, que fizeram apenas metade da meta de fiscal estipulada para 2012.

Augustin acusou os críticos de aproveitarem um momento de “transição” da economia para desgastar o governo. O secretário sinalizou ainda que a meta fiscal fixada para 2013 – uma economia equivalente a 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) – pode não ser cumprida novamente. “Há bastante tempo que, em tese, o superávit primário pode ser um pouco menor.”

Para o secretário, a política fiscal do governo Dilma Rousseff vai continuar com credibilidade.

Fonte: Estadão

Deixe seu Comentário

All fields marked with an asterisk (*) are required