Costuma-se dizer que os mais perigosos dos hackers nunca serão conhecidos. Isso porque, de tão bons, jamais serão pegos. Verdade ou não, é fato que há peritos em informática que usando seus talentos para invadir sistemas ou criar pragas digitais poderosas. Na lista abaixo, há alguns dos mais conhecidos hackers do planeta – e que, de uma forma ou de outra, mudaram as relações que hoje temos com os computadores. Conheça.
Kevin Mitnick:
Mitnick invadiu computadores de várias empresas de telefones e provedores de internet, enganou o FBI e se tornou o primeiro perito em informática entre os dez criminosos mais procurados pelo governo dos EUA. Viveu clandestinamente em Israel e só foi preso depois que outro hacker o delatou, em 1995. Passou cinco anos na cadeia, saiu após pagar fiança e ficou três anos sem poder usar a internet. Sua história foi transformada em um filme chamado “Takedown”.
Robert Morris Jr.:
Criou o primeiro “Worm”, praga que faz cópias de si mesma automaticamente, passando de um computador para o outro. Morris afetou cerca de 6.000 computadores em 1988, o equivalente a 10% da internet na época. Foi o primeiro a ser condenado pela lei de Abuso e Fraude de Computadores, porém não cumpriu pena, pois pagou multa de US$ 10 mil (cerca de R$ 20,7 mil) e prestou 400 horas de serviços comunitários. Ironicamente, ele é filho do cientista chefe do Centro Nacional de Segurança Computacional dos EUA.
Kevin Poulsen:
Este hacker interceptou todas as linhas telefônicas da rádio Kiss, na Califórnia, durante uma promoção realizada pela emissora. Seu objetivo era garantir que seria o 102º ouvinte a ligar na rádio e ganhar um Porsche — ele fez com que a rádio só recebesse ligações da casa dele. Com a manobra, Kevin conseguiu ganhar o carro. Foi preso pelo FBI em 1991 – um ano após o ocorrido – e condenado a passar 51 meses na cadeia, além de pagar uma indenização de US$ 56 mil (cerca de R$ 116…
Tornou-se famoso após invadir, em 2002, a rede do jornal “The New York Times” apenas para colocar seu nome como um dos colaboradores. O jornal denunciou o hacker para o FBI. Lamo confessou ter invadido o sistema do jornal, além das redes de computadores do Yahoo!, da Microsoft, da MCI WorldCom, da Excite@Home e das empresas de telefonia SBC, Ameritech e Cingular. Recebeu a sentença de seis meses de prisão domiciliar na casa dos pais e mais dois anos de liberdade vigiada.