Protesto chegou a reunir 150 pessoas e 30 delas pretendem passar a noite. Advogada temia força excessiva do Batalhão de Choque para liberar a via.

Manifestantes se aglomeram na Avenida Delfim Moreira (Foto: Gabriel Barreira/G1)Cerca de 150 pessoas se reuniram novamente na frente da residência do governador do Rio, Sérgio Cabral, na tarde deste domingo (28). À la Jornada Mundial da Juventude, parte dos manifestantes resolveram passar a noite acampados nas esquinas da Rua Aristides Espínola com Delfim Moreira, no Leblon, Zona Sul, numa tentativa de retomar o movimento “Ocupa, Cabral”.

Até pouco antes da meia-noite, no entanto, uma advogada tentava convencer as aproximadamente 30 pessoas restantes do movimento a não armarem barracas na via, por temer que o Batalhão de Choque da Polícia Militar usasse força excessiva para liberar o tráfego no local pela manhã. No final da noite, manifestantes compartilhavam, água e biscoitos para aguentar a “vigília”. Entre as reivindicações deles, o fim da polícia militar, o impeachment do governador e respostas sobre o pedreiro Amarildo, sumido há duas semanas na Rocinha após prestar depoimento para policiais da UPP.

O movimento foi pacífico e contou mais uma vez com o “policiamento de multidões”. Policiais sem identificação — e somente com números e letras na farda — dialogaram com manifestantes e fizeram revistas para garantir as intenções não-violentas dos manifestantes. Num certo momento, um dos policiais foi aclamado pela multidão e um manifestante chegou a usar o boné do agente.
Estiveram presentes também advogados da OAB e membros da Auditoria Militar do Ministério Público para assegurar os direitos do ato.

Fonte: G1.com

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