Uma nova droga descoberta por cientistas publicada na última edição do noticiário médico Clinical Cancer, pode representar uma esperança para as vítimas de um dos cânceres mais fatais, o de pâncreas.
A nova droga evita a multiplicação das células infectadas, ocasionando a morte destas e impedindo que o câncer se espalhe. As células saudáveis, mesmo podendo também ser atingidas pelo processo mais lento de multiplicação, sobrevivem ilesas ao processo.
Segundo informado pela revista Veja, atualmente, a sobrevida para os diagnosticados com este tipo de câncer é muito pouca, sendo que somente 6% dos pacientes sobrevivem pelos próximos 5 anos após a descoberta.
Aumentando a expectativa de longevidade, o teste já foi usado em 19 pacientes com câncer de pâncreas em estágio avançado, e casos de metástase. Destes, 11 conseguiram estabilizar a doença, que permaneceu assim por 113 dias, em média.
A descoberta é um alívio principalmente por se tratar de um tipo de câncer de difícil identificação. Segundo o site especializado Abc da Saúde, o sintoma mais comum é dor abdominal vaga, de pequena ou média intensidade, na região da “boca do estômago”, e por ser um sintoma simples, muitas vezes passa despercebido.
Normalmente, o paciente só se preocupa após os sintomas secundários aparecerem, como perca de peso e a icterícia, coloração amarelada da mucosa e da pele, diarréia, tromboflebites migratórias em locais diversos e diabete. Como o câncer já está em estágio avançado neste momento, o tratamento é dificultado.
Fonte: The Christian Post