O humorista Renato Aragão, o Didi, escreveu um texto em seu blog esclarecendo todos os boatos que surgiram nas redes sociais envolvendo o seu nome.
Após polêmica sobre o lançamento do filme ‘O segundo filho de Deus’, Renato Aragão admitiu que realmente escreveu um roteiro com esse título, mas que a obra foi deturpada e o título já havia sido mudado.
Primeiro, falaram que ele havia demitido um funcionário que o chamou de Didi em vez de Renato Aragão. “Infelizmente, meu coração tem se entristecido ao ler e ouvir tantas mentiras que estão circulando na mídia com respeito a minha pessoa e minha família. Só posso creditar este comportamento à inveja. Fico triste, pois minha família é uma família de bem, com defeitos sim, como qualquer família, mas que veste a camisa em prol de uma causa na qual acreditamos – o programa Criança Esperança”, escreveu.
Depois surgiram boatos de que o próximo filme do humorista se chamaria “O Segundo Filho de Deus”, no qual ele viveria um “segundo Jesus”, irritando os católicos e evangélicos.
“(…) realmente escrevi um roteiro provisoriamente intitulado ‘O Segundo Filho de Deus’, obra de ficção com registro público na Biblioteca Nacional, a qual vem sendo deturpada, dizendo inclusive que eu teria a pretensão de ser o ‘novo’ Jesus!, ABSURDO.”
Segundo ele, o roteiro já teve o título alterado para “O Segredo da Luz” e não há previsão para sua realização”.
Na carta aberta, ele expressa que ficou triste com a repercussão dos boatos sobre o filme e a suposta demissão de um funcionário por chamá-lo de Didi.
“Meu coração tem se entristecido ao ler e ouvir tantas mentiras que estão circulando na mídia com respeito a minha pessoa e minha família”.
O humorista diz que todos os 45 filmes produzidos por ele foram voltados para o entretenimento da família brasileira, respeitando valores e cultura
Renato acrescenta que é católico e que não abre mão de sua fé incondicional em Jesus.
“Sou católico e temente a Deus. Jamais abriria mão de minha fé incondicional em Jesus, o Filho Único de Deus”.
O humorista explica que fé e ficção são áreas completamente distintas, mas que sempre despertaram polêmicas.
Ele acrescenta que fica triste com a situação porque ele e sua família são pessoas de bem e que acreditam em causas como o da campanha criança esperança, sensível às carências e necessidades dos semelhantes.
Sobre os boatos da demissão de um funcionário, ele diz que seus funcionários são tratados com respeito e que jamais demitiria um funcionário por chamá-lo de Dídi, que segundo o humorista, nem ele mesmo consegue separar o Didi do Renato Aragão.
“Em minha casa e minha empresa, meus funcionários são tratados com respeito (…)”. “Jamais demiti, demitiria qualquer motorista ou funcionário por ter me chamado de Did. Absurdo tão grande, uma vez que nem eu mesmo consigo mais separar o Didi do Renato Aragão. Afinal, já são 50 anos de convivência entre os dois (…)”
Leia abaixo o texto completo:
“Queridos amigos,
Antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer o carinho, apoio e envolvimento do povo brasileiro na Campanha Criança Esperança 2012 – uma parceria da TV Globo e UNESCO. Nestes 27 anos, o engajamento do público que assiste ao programa tem provado que somos um povo sensível às carências e necessidades dos nossos semelhantes.
Infelizmente, meu coração tem se entristecido ao ler e ouvir tantas mentiras que estão circulando na mídia com respeito a minha pessoa e minha família. Só posso creditar este comportamento à inveja. Fico triste, pois minha família uma família de bem, com defeitos sim, como qualquer família, mas que veste a camisa em prol de uma causa na qual acreditamos – o programa Criança Esperança.
Em minha casa e minha empresa, meus funcionários são tratados com respeito e os direitos humanos e trabalhistas de todos são garantidos. Embora não precise expor isto, a maioria dos meus funcionários tem mais de 10 anos de convivência conosco.
Jamais demiti, demitiria qualquer motorista ou funcionário por ter me chamado de Didi. Absurdo tão grande, uma vez que nem eu mesmo consigo mais separar o Didi do Renato Aragão. Afinal, já são 50 anos de convivência entre os dois… Isto e as demais notas, boatos e afirmações, não passam de lendas urbanas que sempre são trazidas à tona na época do Criança Esperança, o que realmente me faz crer que são apenas frutos da inveja.
Minha empresa já produziu mais de 45 filmes, todos voltados para o entretenimento da família brasileira, respeitando nossos valores e nossa cultura. Sou católico e temente a Deus. Jamais abriria mão de minha fé incondicional em Jesus, o Filho Único de Deus. Gostaria, entretanto de relembrar que fé e ficção são áreas completamente distintas, mas que sempre despertaram polêmicas, desde Milton, em Paraíso Perdido até José Saramago em seu Evangelho
Segundo Jesus Cristo. Mesmo estes gênios literários e suas polêmicas obras não foram capazes de rebaixar a Bíblia e as histórias de vida ali contidas a meros personagens de obras literárias ou de ficção. Por que digo isto, porque realmente escrevi um roteiro provisoriamente intitulado O Segundo Filho de Deus, obra de ficção com registro público na Biblioteca Nacional, a qual vem sendo deturpada, dizendo inclusive que eu teria a pretensão de ser o “novo” Jesus!, ABSURDO.
O Didi é um grande atrapalhado, e em todos os filmes essa será sempre sua característica. Só para esclarecer, este roteiro inclusive já teve o título alterado para “O Segredo da Luz” e não há previsão para sua realização. Acredito que estas pessoas, que nem sequer tiveram acesso à obra, querem apenas incitar os incautos a juntarem-se a eles nesta invejosa empreitada de denegrir meu nome e desacreditar uma campanha séria que já comprovou sua atuação e eficácia em 27 anos de resultados positivos. Registro que nestes 27 anos isso sempre acontece… infelizmente.”
Fonte: Ribeirão Preto Online / The Christian Post