Uma pesquisa comprova que a fé pode ser uma grande aliada para pessoas não sofrerem de ansiedade, depressão e estresse. Hoje, através destas novas pesquisas, se sabe a influência da religiosidade no bem-estar físico e mental.
Os resultados que estas pesquisas tem dado são impressionantes tantos para os que crêem como parar os que dizem não crer. “Diversas pesquisas já mostraram que pessoas mais espiritualizadas sofrem menos de ansiedade, depressão e estresse, estão menos vulneráveis a doenças cardíacas, vasculares, endócrinas e autoimunes; como consequência, vivem mais e melhor”, garante Ricardo Monezi, pesquisador do Centro de Estudos em Medicina Comportamental da UNIFESP.
Quem tem fé tende a ser mais otimista e persistente com os desafios. “A experiência religiosa, na maioria das vezes, pressupõe a concentração e a busca do equilíbrio a partir da conexão com alguma força maior em que se acredita, que pode ser feita, por exemplo, a partir da oração”, esclarece Jorge Claudio Ribeiro, filósofo e professor da PUC-SP.
“Assim, a pessoa que crê conta com recursos para se refazer mais rapidamente, enquanto a que não acredita em nada tem mais chances de se desesperar diante de uma dificuldade”, justifica o pesquisador. Claudio Ribeiro entende que a espiritualidade “facilite a conexão com o divino ou sagrado que zela por nós”, e assim produzindo um sentimento de segurança e conforto.
A fé somente pode ser prejudicial quando pressupõe intolerância. “Quando uma determinada fé desrespeita o conjunto de crenças dos outros, automaticamente implica no desrespeito ao ser humano, o que pode levar a sentimentos como raiva e desejo de vingança”, ressalva Monezi.