Em greve desde o último dia 21 de outubro, os policiais civis de Goiás que atuam no Entorno do Distrito Federal paralisaram as atividades da Central de Flagrantes e do Instituto Médico Legal de Luziânia. Enquanto isso, a população não consegue registrar ocorrências ou retirar os corpos de parentes do IML. Apenas 30% do serviço continua funcionando normalmente.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Goiás, Silveira Alves, garante que além da questão salarial várias são as reivindicações da categoria.
“A principal delas é o reajuste da gratificação de localidade, de R$ 276 para R$ 800; concurso público para suprir 3 mil vagas no quadro da Polícia Civil; promoção automática e revisão do enquadramento, além do fornecimento de armas e coletes à prova de balas e melhor estrturação, para que possamos atendeder bem a sociedade. A Polícia Civil está desacreditada, devido a falta de investimento do Estado”, explica Silveira.
A Secretaria de Segurança Pública de Goiás garante que o sindicato que lidera a paralisação não tem legitimidade para representar a categoria. Ainda confirmou que o ponto dos grevistas está sendo cortado e que eles irão responder a processo administrativo. Quanto ao aumento salarial, segundo a secretaria, ele será concedido, mas não de imediato.
Enquanto os policiais do Entorno do Distrito Federal paralisam as atividades, em Goiânia, presos do 1º Distrito Policial decidiram fazer greve de fome em protesto pela superlotação da delegacia. Eles reivindicam a transferência para a Casa de Prisão Provisória (CPP).
Fonte: CBN Goiânia