O governador Marconi Perillo (PSDB) afirmou nunca ter sido contra o acordo que estava sendo negociado pela equipe do então governador Alcides Rodrigues (PP) com o governo Lula. “Jamais recusei aquele acordo, nem o vetei. Só exigi na qualidade de governador eleito que a primeira tranche (parcela do empréstimo bilionário) fosse liberada em janeiro, já no novo governo, sob pena de entrar na Justiça. Havia suspeita de que os recursos para Celg teriam outra finalidade, como se confirmou em parte, com os recursos da folha de pagamento dos servidores que foram para pagar empreiteiros. Aliás, o acordo no ano passado era ainda apenas boato, não fui nem mesmo concretizado. Não me arrependo em nada do que fiz, até porque conseguimos terminar este ano melhor do que começamos, mesmo sem ter a Celg resolvida”, disse o governador.
Técnicos da Celg e da Eletrobras, no Rio de Janeiro, podem assinar hoje o contrato de acionistas, acordo em que 51% das ações da Celg Distribuição serão repassados para o comando federal em troca do empréstimo de R$ 3,5 bilhões da CEF para o Estado, recursos que serão usados na maior parte para pagar dívidas da estatal goiana, como fornecedores e ICMS. Segundo a Secretaria da Fazenda, o aval por escrito para assinatura do acordo na Eletrobras já teria sido entregue pelos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Edson Lobão (Minas e Energia).
FONTE: O POPULAR