Com o intuito de acabar com a fila de espera de pessoas sobreviventes de queimaduras por cirurgias reparadoras, o governador Marconi Perillo, o secretário de Saúde, Antônio Faleiros, e a presidente da Organização das Voluntárias de Goiás, Valéria Perillo, firmaram, na tarde de hoje, convênio com o Núcleo de Proteção e Apoio aos Queimados (NPQ) que atenderá a 2.000 pessoas que aguardam intervenções cirúrgicas para recuperação de sequelas adquiridas em decorrência de queimaduras. O governo do Estado repassou ao Núcleo R$ 5,4 milhões, por meio do Projeto Esperanza, criado pela entidade.

De acordo com Faleiros, com o convênio o Estado supre a lacuna que as tabelas do Ministério da Saúde impõe. O dinheiro repassado será suficiente para, pelo menos, eliminar a fila que existe hoje, mas o governo estuda realizar outras parcerias a fim de evitar o acúmulo de demandas. A diretora do NPQ, Maria Thereza Piccolo, disse que o convênio  representa grande vitória porque ajudar a reativar o programa Esperanza, que doa cirurgias reconstrutoras que resgatam  funções de vítimas prejudicadas por limitações causadas por queimaduras. “Isso devolve aos pacientes a oportunidade de reinserção social, de forma produtiva e digna”, disse.

O NPQ realiza trabalho de prevenção garante apoio psiquiátrico e psicológico aos sobreviventes de queimadura, além de oferecer uma maquiagem específica, que é aplicada naqueles pacientes cujas cicatrizes não são passíveis de correção por cirurgia reconstrutora. Ao discursar, Marconi disse que realiza o sonho de poder ajudar as pessoas que sofrem na fila de espera e garantiu a continuidade do apoio do governo. “Só quem vive de perto a dor de alguém pode mensurar o que isso significa. Muitos dos projetos que criei na minha vida política, especialmente como governador por três vezes, vieram de experiências pessoais minhas. Morei ao lado do pronto socorro do Hospital de Queimaduras por alguns anos, e ouvia o grito de dor das pessoas que chegavam ali. Muitas vezes era acordado durante a noite, e essas dores me invadiam como se fossem minhas”, contou.

Fonte: M. Equipe

Deixe seu Comentário

All fields marked with an asterisk (*) are required