O aumento dos preços verificado nos grupos de despesas pessoais, alimentação, habitação e comunicação contribuiu para que a inflação de Goiânia, apurada em abril pela Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), voltasse a subir em abril. No mês passado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da capital atingiu 1,01%, taxa muito superior à de março, que ficou em 0,21%. No ano, a inflação acumulada em Goiânia é de 2,47%, e nos últimos 12 meses, de 6,93%. Em abril de 2011, o índice ficou em 0,83%.

O grupo da alimentação foi o que mais pressionou o IPC-Goiânia no mês passado, com alta de 1,02%. Um dos destaques ficou com o feijão carioca, que registrou acréscimo de 21,27% no preço, vindo em seguida leite tipo C Longa Vida, com 4,19%. Despesas pessoais registraram elevação de 4,78%, principalmente devido ao reajuste do cigarro (21,7%). Já o aumento de 0,72% de habitação foi pressionado pelo aluguel residencial (0,99%) e gás de cozinha (1,77%).

Conforme levantamento da Segplan, o grupo de comunicação apresentou taxa de 2,09%, devido aos preços maiores nas tarifas de celular pós-pago (13,79%), telefone público/cartão (8,33%) e telefone fixo residencial (0,20%). Saúde e cuidados pessoais subiram 1,16%, resultado puxado pelo reajuste dos medicamentos (2,20%). Vestuário também teve aumento de 0,76%, e educação de 0,17%.

Somente dois grupos registraram taxas negativas em abril. Transportes apresentaram queda média de 0,14%, por causa do recuo nos preços da gasolina comum (-3,18%) e da passagem de ônibus interestadual (-1,22%). Artigos residenciais tiveram redução de 0,17%, sendo que os destaques foram armário para copa e cozinha (-8,45%), lençol de casal (-7,04%) e estante (-6,17%).

Cesta básica
O custo da cesta básica, contendo os alimentos necessários à sobrevivência do trabalhador, atingiu em Goiânia o valor de R$ 210,66 em abril, registrando alta de 1,66% sobre o mês anterior. Mas no acumulado do ano a cesta tem variação negativa de 0,48%. Dos 12 itens que compõem a cesta básica, nove tiveram aumento, dois apresentaram redução e um manteve a cotação estável – o pão – na comparação com março. O feijão liderou os aumentos, com 14,96%, enquanto as frutas apresentaram a queda mais acentuada (-6,64%).

Fonte:Comunicação Setorial – Segplan

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