O juiz Lourival Machado, da 2ª Vara Criminal de Goiânia, decretou, no fim da tarde desta sexta-feira (1º), a prisão preventiva dos cinco suspeitos de envolvimento na morte do cronista esportivo Valério Luiz de Oliveira. Entre eles está o empresário e ex-dirigente do Atlético Clube Goianiense Maurício Sampaio, apontado pela Polícia Civil como o mandante do crime.

O  Delegacia de Homicídios, Alexandre Bruno, disse que a polícia só deve cumprir o mandado de prisão contra Maurício Sampaio no sábado. “Quando recebemos a determinação, fomos informados que ele não estava em casa”, disse o delegado.

Maurício Sampaio saiu da Casa de Prisão Provisória na quinta-feira (28), beneficiado por um habeas corpus, após 27 dias preso. Ao deixar o complexo prisional, em Aparecida de Goiânia, ele voltou a negar a envolvimento no assassinato: “Deus sabe que sou inocente”.

Nesta noite, o delegado Alexandre Bruno cumpre a determinação contra os quatro envolvidos que já se encontram detidos. “Mesmo eles estando presos, temos que cumprir os mandados de prisão”, explicou.

O açougueiro Marcus Vinícius, o Marquinhos, o comerciante Urbano de Carvalho Malta, e o sargento Djalma da Silva estão presos desde o dia 1º de fevereiro. O pedido de prisão temporária venceria no sábado (2). Mas o Ministério Público de Goiás se antecipou à saída dos suspeitos e teve o pedido de conversão de prisão acatado nesta sexta.

Marcus Vinícius chegou a confessar que atirou no cronista, mas, cinco dias depois, mudou sua versão e apontou o cabo Ademá Figueiredo como autor dos disparos. O militar também teve a prisão preventiva decretada.

O cabo da PM estava detido antes mesmo do fim das investigações do caso Valério Luiz. Ele é suspeito de participar de uma chacina em novembro de 2011, no Jardim Olímpico, em Aparecida de Goiânia. Na ocasião, seis pessoas foram assassinadas, dentre elas a menina Izadora, de 4 anos.

Fonte: G1 Goiás

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