De acordo com a BBC, o tribunal concordou em permitir que os pais de Shalit argumentassem a favor do trato, que deve começar a ser concretizado na terça-feira. Eles alertaram para que a troca fosse efetuada sem atrasos, afirmando que adiar o acordo poderia colocar o filho em perigo. “Ninguém sabe o impacto de um atraso, ou de uma mudança, ainda que pequena”, escreveram os pais de Shalit em carta à Corte.

No domingo, Israel publicou os nomes de 477 prisioneiros palestinos que serão libertados na terça-feira, na primeira fase do acordo. Depois, mais 550 presos serão soltos, quando Shalit já tiver voltado para casa com segurança.

A Suprema Corte recebeu quatro petições da Associação Almagor de Vítimas do Terrorismo e de parentes de israelenses mortos por ataques palestinos. Eles afirmaram que era necessário mais tempo para rever a lista de prisioneiros com cautela.

Segundo a BBC, a Corte não estava disposta a intervir na questão, a qual considera um problema político e da segurança. “Eu entendo a dificuldade em aceitar que pessoas vis, envolvidas em crimes hediondos não pagarão o preço que mereciam”, afirmou o premiê Benjamin Netanyahu em carta às famílias.

Uma recente pesquisa de opinião realizada pelo jornal israelense Yedioth Ahronoth revelou que 79% da população apoia o acordo, feito na semana passada entre Israel e o Hamas.

fonte: último segundo

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