Diagnosticado com câncer na laringe no último fim de semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia nesta segunda tratamento de quimioterapia para combater a doença. De acordo com os médicos, Lula corre o risco de sofrer alterações na voz e, por isso, o tratamento de fonoaudiologia também terá início imediato. Segundo a equipe médica do Hospital Sírio-Libanês, que acompanha Lula, a agressividade do câncer que acomete o ex-presidente é classificada como intermediária.

Para a primeira fase do tratamento, um cateter é colocado no ombro direito de Lula, na veia subclávia. Além do cateter, o ex-presidente carregará uma bomba de injeção, que servirá para administrar o tratamento quimioterápico. A bomba de injeção consiste em uma bolsa, um pequeno cano e uma agulha ligada ao cateter, que joga o coquetel de remédios na corrente sanguínea.

O coquetel que Lula receberá é composto por três drogas: Taxotene, Cisplatina, Fluorouracila. Os medicamentos serão injetados por um período de cinco dias, após os quais a bomba de injeção será removida e cateter permanece no corpo para aplicações futuras. Terminada a aplicação, os médicos vão aguardar um prazo de 15 dias antes de iniciar um novo ciclo de tratamento.

No total, a quimioterapia vai durar aproximadamente dois meses, período no qual Lula passará por três ciclos de quimioterapia, um a cada 20 dias. Cinco dias após o fim do segundo ciclo, os médicos farão a primeira avaliação para medir como o organismo de Lula reage ao tratamento.

Após terceiro ciclo, será necessário aguardar de três a quatro semanas para iniciar a radioterapia, o que segundo os médicos deve ocorrer 10 e 12 de janeiro. Esta etapa do tratamento terá duração de sete semanas. Lula será colocado numa máquina, que emite raios nos pontos pré-determinados pelos médicos.

O tratamento deve durar até o fim de fevereiro. A partir de então, o ex-presidente passará por acompanhamento periódico. Se o câncer não voltar a se manifestar por dois anos, as chances de reincidência se reduzem significativamente. Mas somente após cinco anos sem manifestações será possível dizer que o ex-presidente está de fato curado da doença.

Fonte: IG

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