O senador Magno Malta (PR-ES) fez um pronunciamento no Plenário na quinta-feira (8) em que demonstrou preocupação com a situação do pastor Youcef Nadarkhani.
Segundo ele, existem contradições entre o que foi informado pela diplomacia do país e os fatos que efetivamente podem estar ocorrendo no Irã com respeito às minorias religiosas.
Na última terça-feira (6), Malta e outros da Frente Parlamentar da Família se encontraram com o embaixador do Irã no Brasil, Mohamad Ali Ghahezadehao.
O embaixador informou que o réu, na verdade, não havia sido condenado à morte por apostasia, mas sim por outros crimes, como roubo e prostituição.
A embaixada do Irã chegou a divulgar uma nota em que confirma o compromisso do país com o respeito pelas minorias religiosas, enfatizando uma “convivência pacífica com todos os seguidores das religiões (…) e o espírito fraterno entre eles e o Estado”.
Apesar de se dizer “aliviado” com as informações dadas pelo embaixador, Malta disse que recebeu em seu gabinete uma mensagem cuja origem seria o Tribunal de Justiça do Irã, segundo a agência Senado.
A mensagem confirma a sentença de morte por forca a Nadarkhani por crime religioso.
O senador ainda mostrou um documento datado de 5 de dezembro de 2010, em que diz que Yousef Nadarkhani foi condenado por “ter virado as costas para o Islã”.
Na justificativa para a sentença, o documento aponta a propagação da fé cristã, conversão de muçulmanos ao cristianismo e ainda trabalho com ações sociais.
O documento ainda informa que, durante seu julgamento, Nadarkhani negou o Islã e confirmou sua conversão ao cristianismo.
De posse da documentação com as informações diversas fornecidas pelo embaixador, Malta voltou à embaixada.
Ghahezadehao se comprometeu a se inteirar do caso e passar as informações ao gabinete do Senador. Magno Malta ainda disse que vai intermediar um contato do embaixador com dois presos iranianos no Brasil.
“Não queremos interferir na cultura de outro país. O que queremos é clemência e misericórdia. Somos a favor da vida”, afirmou o senador.
Aumento nas perseguições
Segundo a agência cristã iraniana Mohabat, os cristãos estão sofrendo uma nova onda de perseguições no Irã.
Segundo o site Noticia Cristianas, autoridades iranianas estão fechando as “igrejas subterrâneas” e prendendo indiscriminadamente lideres e membros.
Já foram alvo da policia religiosa desde o ano passado igrejas em Ahwaz, Shiraz, Esfahan,Teerã e Kermanshah, onde dezenas de cristãos foram presos em suas casas e locais de trabalho.
Fonte: Jussara Texeira /The Christian Post
VAMOS ORAR POR TUDO QUE SE DIZ RESPEITO, PORÉM DEUS SABE DE TODAS AS COISAS.