O protesto convocado para a próxima quinta-feira, a partir das 17 horas, no Centro de Goiânia (Praça do Bandeirante), caminha para ser a maior manifestação já realizada na Capital este ano, no momento, mais de 65 mil pessoas (número que continua crescendo) já confirmaram presença no ato na página do protesto no Facebook, agora unificado com a mobilização nacional.

Outras cinco marchas foram organizadas por estudantes e tiveram como tema principal o reajuste abusivo da tarifa de ônibus. Cerca de 568 mil usuários da rede social foram convidados para o ato. Destes, mais de 13 mil afirmaram que talvez compareçam.

O gancho principal do protesto continua sendo o aumento no preço da passagem de ônibus, mas desta vez reivindicações secundárias ganham mais espaço devido à unificação nacional do movimento. São temas como os gastos excessivos com as obras da Copa, melhorias gerais de mobilidade urbana, repúdio à PEC 37 (que retira atribuições do Ministério Público) e corrupção na política

Goiânia foi o lugar onde a insatisfação popular eclodiu primeiro. O reajuste de 0,30 centavos (na passagem que custava R$ 2,70) representou a gota d’água para o iniciar o protesto  que se espalhou para todo o Brasil.

A Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo de Goiânia (CDTC)  acobou aprovado, por unanimidade, na  segunda-feira (17), o aumento da tarifa de ônibus, de R$ 2,70 para R$ 2,85. O valor foi sugerido pelo Procon-GO.

Em uma reunião de três horas e meia, os nove integrantes da CDTC, entre eles o prefeito de Goiânia Paulo Garcia (PT), analisaram planilhas as planilhas de custos do transporte na Região Metropolitana. No encontro, a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) propôs uma tarifa de R$ 2,90. Mas os nove membros da CDTC optaram pela planilha apresentada pelo Procon.

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Protestos

Mesmo antes do reajuste ser anunciando, estudantes começaram a tomar as ruas de Goiânia  na tentativa de barrar o aumento. No dia 16 de maio, uma manifestação na Praça A, em Campinas, terminou em pancadaria. Um policial militar foi filmando dando um soco em um rapaz.

O protesto mais violento ocorreu no último dia 28, na Praça da Bíblia, no Setor Leste Universitário. Quatro ônibus foram destruídos, dois incendiados e dois depredados, e 13 veículos sofreram algum tipo de dano. Na ocasião, 24 estudantes acabaram detidos por vandalismo e desobediência.

A manifestação mais recente aconteceu no último dia 6, quando estudantes interditaram ruas do Centro da capital, queimaram pneus, lançaram bombas caseiras e quebraram os vidros de um carro da polícia.

Veja a página do Facebook da manisfestação:

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Fonte: DM / G1 Goiás/Brasil 247

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