Um levantamento realizado pelo serviço de inteligência do Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) revela uma situação alarmante no serviço de permissão para explorar a atividade de táxi em Goiânia. Cerca de 40% dos 538 permissionários que foram analisados estão irregulares. Ao todo, existem 1.231 permissões para taxistas na capital.

 O estudo foi solicitado pelo Ministério Público Estadual que, por meio da promotora Marlene Nunes de Freitas, vem atuando desde o começo do ano para detectar possíveis “laranjas” no sistema. A colaboração entre as duas instituições faz parte do Termo de Compromisso e Colaboração do Fórum Goiano de Combate à Corrupção (Focco-GO).

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Mais de 30% das permissões de táxi em Goiânia são de mulheres (182). Das principais irregularidades encontradas, oito permissionários já são falecidos e 25 são servidores públicos (o que impede o acúmulo de atividades).

Além disso, boa parte dos permissionários não trabalham no ramo de transporte de passageiros. Empresários de outros ramos de atividade são mais de 100 e 56 permissões são de pessoas com outros vínculos laborais ou exercem atividade autônoma que não é de taxista.  Outras 17 permissões para dirigir táxi em Goiânia foram entregues a segurados especiais do INSS classificados como produtores rurais.

 

“Esse trabalho em conjunto não só ajuda a compreender as irregularidades como irá facilitar o trabalho do Ministério Público Estadual em uma possível ação contra os envolvidos”, analisa o procurador da República Helio Telho, responsável pelos dados.

Fonte: DM

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