O jornalista Caco Barcellos, da Rede  Globo, foi hostilizado e impedido de trabalhar por um grupo de  aproximadamente 100 manifestantes que participavam da concentração do protesto  desta segunda-feira (17) no Largo da Batata, o quinto convocado pelo Movimento  Passe Livre.
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Barcellos foi cercado por manifestantes que, de forma agressiva, tentaram  expulsar o jornalista da manifestação aos gritos de “manipulador” e palavrões.  Ele ainda tentou argumentar: “Só fui impedido de trabalhar pela ditadura e sob  tortura”.
Entre  os mais exaltados estavam os militantes do Partido da Causa Operária (PCO): “Eu  sou o povo, eu decido quem pode participar”, gritava, Renato Santos, que se  identificou como militante do PCO.
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Enquanto um grupo hostilizava o repórter da TV  Globo, a grande maioria dos manifestantes condenava o ato de agressividade,  lembrando que Barcellos se notabiliza pela defesa dos direitos humanos e que  chegou a sofrer ameaças de morte, por conta do livro Rota  66 , no qual denuncia execuções praticadas pela tropa de elite da  Policia Militar de São Paulo.

 

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