Secretário de Segurança Pública de Goiás fala sobre operação da PF

As polícias (Civil e Militar) de Goiás não estão abaladas com a Operação Monte Carlo. A afirmação é da Secretaria de Segurança Pública de Goiás João Furtado. Ele reuniu a cúpula do órgão na manhã desta segunda-feira (5), em entrevista coletiva, para se pronunciar sobre a ação desencadeada pela Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF) na última semana.

Na ocasião, o secretário anunciou a delegada Letícia Franco como nova corregedora geral da Segurança Pública, interinamente, em substituição a Aredes Correia Pires, citado no inquérito. Estavam presentes no evento a delegada geral da polícia civil Adriana Acorsi e o comandante geral da Polícia Militar Edson Costa, entre outras autoridades que compunham a mesa.

Furtado disse que os supostos desvios de alguns agentes de segurança pública não refletem o trabalho sério desenvolvido pelas corporações. Nenhum dos envolvidos, segundo o secretário, tinha o comando das polícias, seja Civil ou Militar. “Estamos de cabeça erguida e vamos continuar trabalhando” disse.

O secretário agradeceu a operação da PF e MPF, que serviu para uma depuração ética da pasta, mas pediu outras ações como essa para o enfrentamento de outros crimes que ameaçam a sociedade. “A polícia não trabalha só com bingo eletrônico. Peço apoio em operações contra o tráfico de drogas, tráfico de armas, roubo de armas e o cangaço de fronteira”, pontuou Furtado.

Sobre os policiais citados no inquérito por envolvimento com a exploração de jogos de azar no Estado, o secretário preferiu não fazer juízo de valor: “Espero que essas pessoas possam se defender e sejam submetidas à avaliação da Justiça, que vai decidir se são culpados ou não.

Confira as mudanças nas polícias Civil e Militar

Comando do Comando do Policiamento da Capital
Sai: Sério Massatoshi Katayama
Entra: Márcio Gonçalves de Queiroz