O vereador de Goiânia Paulo Borges (PMDB) foi preso em sua casa, no Setor Bueno, nesta sexta-feira (15), suspeito de envolvimento em um esquema corrupção na Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma). A prisão do político ocorreu durante o desdobramento da Operação Jeitinho, deflagrada em 11 de janeiro pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), com apoio da Polícia Militar.
O vereador Wellington Peixoto (PMDB) também foi encaminhado ao Ministério Público de Goiás para prestar esclarecimentos, já que foi expedido contra ele um mandado de condução coercitiva.
Estão sendo cumpridos nesta sexta-feira dois mandados de prisão, dois de condução coercitiva e cinco de busca e apreensão. Em nota, o MP-GO informou que as novas diligências foram definidas a partir do aprofundamento das investigações, que apontaram a existência de outros envolvidos no esquema de corrupção.
Participam da ação desta sexta-feira 16 policiais militares e cinco promotores de Justiça, servidores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Centro de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do MP-GO.
Operação Jeitinho
A Operação Jeitinho teve como objetivo desmontar esquema de cobrança de propina para a venda de “facilidades” no serviço público, como licenciamento ambiental e embargos irregulares de empreendimentos. Em janeiro, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva, dois de condução coercitiva e cinco mandados de busca e apreensão, inclusive na sede da Agência Municipal de Meio Ambiente de Goiânia. Três dos presos eram servidores do órgão público municipal.
A operação recebeu este nome porque um dos envolvidos foi flagrado dizendo que “tudo no Brasil tem jeitinho”, referindo-se ao pagamento de propinas. Segundo a investigação do Ministério Público, há indícios dos crimes de formação de quadrilha, corrupção, tráfico de influência e concussão – exigir vantagem em decorrência do cargo exercido.
Fonte: G1 Goiás