A 15ª edição da Feira Pan-Amazônica do Livro foi aberta ontem à noite, com movimento ainda fraco de vendas. Mas a expectativa de movimentação financeira este ano é de cerca de R$ 12 milhões em negócios.

A abertura solene da Feira foi realizada no auditório do Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, onde o evento acontece até o dia 11. Representando o governador do Estado, Simão Jatene, o vice-governador Helenilson Pontes destacou a importância da feira para o incentivo à leitura. “Neste período, Belém se torna a capital nacional da literatura. Acredito que são eventos como este que devem fomentar o desejo pela leitura. É uma oportunidade de oferecer à população contato com aquilo que os livros podem proporcionar de melhor, a sabedoria”, disse.

A expectativa da organização é de que 400 mil pessoas passem pelos 200 estandes divididos por 600 expositores durante os 10 dias de evento. Entre eles, está o Clube do Livro, gerenciado por Marcos Araújo, que participa da feira todos os anos. “Acredito que este ano vamos superar as vendas do ano passado. O que mais vendemos aqui é a literatura juvenil, e até mesmo gibis. É o que chama atenção por aqui”.

ITÁLIA

Os olhos da menina Clarice Freitas, 6 anos, brilharam ao ver a reprodução em tamanho real de um típico café italiano. A estrutura foi construída na parte central do ambiente onde estão localizados os estandes da Feira Pan-Amazônica do Livro. Entusiasmada com a quantidade de livros, a garota fez seu pedido à mãe: “Quero levar muitos livros. Será que tem algum que conte a história da Barbie?”.

A mãe, Janaína Silva, disse que foi a primeira vez que levou Clarice à feira. “Quero despertar o prazer pela leitura logo cedo nela, para que tenha vontade de continuar lendo”.

Esta edição da feira tem a Itália como país homenageado e a poetisa Dulcineia Paraense – que aos 92 anos de idade desembarcou em Belém especialmente para o evento – como patronesse. A autora foi lembrada durante o discurso de abertura da feira pelo titular da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Paulo Chaves, que leu um poema escrito por Dulcineia no mesmo dia em que ele nasceu. “Uma artista com tanto talento e que ainda leva o Estado que tanto ama no próprio nome realmente merece esta homenagem”, discursou, apontando para a autora, que o observava da plateia. Emocionada, Ducineia ficou de pé e foi ovacionada pelo público.

Fonte: Diário do Pará

Deixe seu Comentário

All fields marked with an asterisk (*) are required