Nesta data, no ano de 1919, o Afeganistão conquistava independência do Reino Unido, depois da Terceira Guerra Anglo-Afegã e com a assinatura do Tratado de Rawalpindi. A atual República Islâmica do Afeganistão é um estado sem litoral, localizado em um ponto estratégico na Ásia Central. O país faz fronteira com Irã, Turcomenistão, Uzbequistão, Tajiquistão e China.

Em 1979, o exército soviético invadiu e implantou o governo comunista no país. Por causa disso, estima-se que mais de um milhão de pessoas morreram na guerra subsequente. As últimas tropas soviéticas partiram dez anos depois, e o movimento dos jihadistas, apoiado pelos EUA e pelo Paquistão, para derrubar Mohammad Najibullah, o governante afegão colocado pelos soviéticos, desencadeou outra devastadora guerra civil.

Já em 1996, o Talibã assumiu o controle da capital Cabul e impôs a sharia – conjunto de leis islâmicas – até 2001, quando foi expulso do poder pela invasão militar liderada pelos EUA, após o atentado de 11 de setembro. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) assumiu a responsabilidade pela manutenção da segurança no país em 2002.

Apesar no novo cenário, o Afeganistão não é um país aberto ao cristianismo. Oficialmente, não há cristãos no país de maioria muçulmana, além de militares internacionais, diplomatas e trabalhadores de ONGs. Os cristãos nativos, em especial ex-muçulmanos, se escondem ao máximo. A Portas Abertas registra a presença de seguidores de Cristo isolados e pequenos grupos de cristãos, mas nenhuma igreja organizada, estrangeira ou de nativos existe.

Cristãos estrangeiros continuam sendo alvos de militantes islâmicos, mesmo que eles não testemunhem explicitamente a fé cristã, mas sejam empregados por instituições de caridade motivadas pela fé cristã. Essa mentalidade torna mais fácil para qualquer tipo de insurgente mobilizar a população e se opor a “ocupantes estrangeiros”, que são rotulados como infiéis. Neste dia, lembre-se em oração do Afeganistão e dos irmãos perseguidos no país.

Fone : portas Abertas

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