Gracielle Moraes têm um forte testemunho para compartilhar. Ela é mãe do pequeno Nícolas, que ficou muito doente no ano passado, chegando a ficar sem poder andar. Em abril de 2017 ele teve um caso de infecção urinária e foi medicado durante 10 dias. Mas, após uma semana ele o problema voltou, só que bem mais forte.

“Voltamos para o médico e uns três dias depois essa infecção ficou mais forte ainda. Ele teve muita febre de 39 graus e já não comia mais. Ele só podia tomar suco, água e isso durou quase um mês. Quando a gente voltou para o pediatra novamente ele pediu exame de sangue para saber porque que a febre não passava. Quando ele trouxe o resultado, as plaquetas dele estavam baixas”, explicou.

O médico alertou os pais de Nícolas e disse que eles não poderiam sequer voltar para casa. O garotinho tinha de ser internado naquele momento ou ele poderia ter uma hemorragia. “Logo em seguida a gente deu entrada no hospital e lá ele ficou isolado porque ninguém sabia o que ele tinha. Começaram a fazer vários exames e deu negativo para leishmaniose,para leucemia, infecção com bactéria de alimentação e choque de medicamentos”, disse a mãe.

“Eu pedi para fazer uma biópsia para ver se era medula. A primeira deu inconclusivo. Na segunda eles tiveram que quebrar o osso para extrair a medula e nesse segundo exame deu aplasia medular. Nesse período aconteceu muitas coisas porque o Nícolas ficou quase dois meses dentro do hospital. A gente formou grupos no WhatsApp da família, amigos. Foi muita oração, muito desespero também. Eu por exemplo não tinha fé”, ressaltou.

“Na minha concepção eu achava que Deus queria levar o Nícolas, que o tempo dele havia acabado, porque a cada dia que os médicos entravam naquele quarto era só notícia ruim e o Nícolas não melhorava. Então eles entraram com medicamentos intravenosos, ele começou a perder a veia do braço por que já não aguentava mais. Foi muito sofrimento e muita oração e eu lembro que disse: ‘Se o Senhor quiser levar o meu filho, leve mas preenche a lacuna’. Ele é muito especial e traz a nossa alegria”, colocou.

“Na primeira vez que ele foi para o CTI fazer a biópsia, uma mulher perguntou o que ele tinha. A gente disse que não sabia. Eu disse que achava que o tempo dele passou na Terra e a mulher falou: ‘Não, você e seu marido são as únicas pessoas que não podem desistir. Todos podem, vocês não’. A partir desse dia a fé veio e a cada notícia que os médicos falaram para mim não mudava nada”, disse.

“A gente orou, os amigos do Nícolas oraram, a igreja orou, a nossa fé aumentou, fomos tratados em algumas áreas e no meu caso foi a área da fé. Então depois de uns três semanas ele começou a se alimentar. No dia 29 de Junho ele recebeu alta. Quando eu passei a andar na fé tudo voltou ao normal. Eu falei com as médicas e elas disseram que era impressionante. Disseram que a medula do Nicolas era de um recém-nascido. Era uma medula nova”, salientou.

“Ele criou anemia e não andava mais. As médicas passaram sessões de fisioterapia, mas não foi preciso, ele voltou a andar. Ele deu aspergilose pulmonar, pegou essa bactéria no pulmão, mas foi internado e tratado. Ele não tem mais esse fungo no pulmão. Jesus fez tudo”, finalizou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REDE SUPER

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