A polícia do Sri Lanka divulgou a identidade das pessoas que atacaram duas igrejas ligadas à Assembleia de Deus no último domingo. Os ataques foram realizados por 24 homens, sendo que oito deles eram monges budistas.

Ninguém ficou ferido gravemente, mas os membros da igreja contam que foram ameaçados, os dois templos foram vandalizados, com Bíblias e outros livros cristãos sendo queimados. Um pastor relata que foi ameaçado de morte caso não suspenda os cultos.

O porta-voz da polícia Ajith Rohana admitiu “inércia” por parte do departamento de polícia, justificando a falta de prisões por causa do número insuficiente de policiais. Contudo, por força da tradição é muito difícil conseguir prender os monges.

Karu Jayasuriya, um político importante da oposição, pediu uma investigação completa por parte do governo. “O governo deve tomar medidas, ações corretivas, para garantir que isso não volte a acontecer”, declarou à BBC.

Um vídeo que foi parar na internet e retransmitido pelo canal de televisão Derana mostra claramente os monges em frente a um dos templos, gritando insultos, quebrando uma placa e atirando pedras contra os vidros.

O pastor Ranjan Perumal conta que um grupo invadiu sua igreja e começaram a tentar colocar fogo em tudo, enquanto janelas, portas e instrumentos musicais eram quebrados.

Um representante dos monges alega que as Assembleias de Deus estão operando ilegalmente. Os pastores se defendem, mostrando que estão registrados sob a lei do Parlamento e estão operando de forma legal.

Outros ataques semelhantes foram registrados na época do Natal de 2013.  O Sri Lanka vive um momento de nacionalismo, e os budistas tem pedido a proibição de outras religiões “estrangeiras”.

Um porta-voz das Assembleias disse à imprensa “Somos gratos a Deus que nenhuma vida foi perdida, mas solicitamos seu apoio urgente em oração pela justiça. Que a paz e o bom senso prevaleça e que Deus proteja nossos pastores, os fiéis e suas famílias”.

Com informações Christian Headlines

 

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