Após a alta acentuada registrada na véspera, as Bolsas da Ásia fecharam no campo negativo nesta quarta-feira. Apesar da forte elevação em Wall Street, os investidores decidiram realizar lucros na maioria dos mercados da região.

Este foi o exemplo na Bolsa de Hong Kong, onde o índice Hang Seng caiu 408,74 pontos, ou 2,06%, e encerrou aos 19.466,79 pontos, após ganhar 2,5% nos dois últimos pregões. O rebaixamento da nota da dívida japonesa também contribuiu para os investidores buscarem porto seguro nas vendas. Entre as blue chips, China Life despencou 11,6%.

A Bolsa de Tóquio fechou em queda diante do rebaixamento, pela agência de classificação de risco Moody’s, do rating da dívida soberana do Japão – decisão que pesou sobre as ações dos principais bancos. Ao mesmo tempo, as ações das grandes exportadoras foram prejudicadas pela falta de repercussão no mercado das medidas anunciadas pelo Ministério das Finanças para conter a alta do iene. O índice Nikkei 225 baixou 93,40 pontos, ou 1,1%, para 8.639,61 pontos.

Na China, a cautela também reinou nas Bolsas por conta da estreita liquidez. Muitos investidores andaram de lado. O índice Xangai Composto baixou 0,5% e terminou aos 2.541,09 pontos. Já o índice Shenzhen Composto ganhou 0,1% e encerrou aos 1.144,74 pontos. China Life Insurance liderou o declínio, com queda de 3,3%, após informar uma baixa acima das expectativas no lucro líquido do primeiro semestre. Entre as imobiliárias, Poly Real Estate Group caiu 1,5% e China Vanke recuou 0,7%.

O yuan se valorizou em relação ao dólar, após o Banco Central chinês reduzir a taxa de paridade central dólar-yuan ao seu menor patamar histórico (de 6,3987 yuans para 6,3896 yuans). No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,3885 yuans, de 6,3970 yuans ontem – a moeda chinesa se valorizou 6,9% desde junho de 2010 em relação à unidade dos EUA.

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