Os advogados do Facebook alegaram que o contrato apresentado por um homem que reivindica 50% do capital da empresa é uma versão falsificada de outro documento. A rede social apresentou novas provas em um processo iniciado por Paul Ceglia, que diz ser dono de grande parte da empresa, baseado em uma antiga relação profissional com o fundador da rede social, Mark Zuckerberg.

Em queixa feita em 2010 e alterada em abril, Ceglia argumenta que ele tem direito “a 50% do valor total dos negócios de Zuckerberg” no Facebook. Segundo Ceglia, em 28 de abril de 2003, quase um ano antes do lançamento do Facebook, Zuckerberg assinou um contrato em que ele seria remunerado em US$ 1 mil em troca do desenvolvimento de um site na internet, cujo nome seria “The face book” ou “The page book”.

No entanto, os advogados de Zuckerberg indicaram, em um documento entregue ao tribunal de Nova York na segunda-feira (15), que o contrato apresentado por Ceglia é uma versão falsificada de outro contrato. O verdadeiro documento refere-se a trabalhos prestados por Zuckerberg para a conta de Ceglia, em 2003, de um site chamado “StreetFax”, e não faz menção alguma ao Facebook.

“A análise jurídica ordenada pelo tribunal revelou que é autêntico o contrato entre Mark Zuckerberg e a StreetFax e que Ceglia tentou falsificá-lo”, indica o documento entregue pelo Facebook. “Esta prova é tangível e confirma o que os acusados dizem desde o início: o chamado contrato ligado à queixa é inteiramente falso”, acrescenta o texto. “O contrato original, que menciona apenas a StreetFax e não tem nada a ver com Facebook, foi encontrado nos arquivos eletrônicos de 2004 no computador de Ceglia”.

A rede social disse que iria pedir ao tribunal que abandonasse o caso baseado “em provas esmagadoras de fraude”. Os advogados do Facebook negam desde o início as acusações de Ceglia, que já qualificaram como “trapaça inverídica”.

Fonte: G1

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