A dica de turismo deste final de semana é a Cidade de Goiás, que fica a 150 quilometros de Goiania e a 340 quilometros de Brasilia. Também é conhecida também como Goiás Velho.  A cidade foi fundada em 1736 pelos bandeirantes liderados por Anhanguera, foi a primeira capital do estado. É a cidade do estado que tem mais costruções históricas e em 2001 foi considerada Patrimonio Cultural da Humanidade pela Unesco

A Cidade de Goiás preserva sua história, costumes e tradições, resistindo à passagem dos anos. Ao cair da tarde, quando o forte calor dá uma acalmada, seus moradores, os vilaboenses, põem cadeiras à porta de casa e puxam bate papo, sem pressa. A vida segue em outra rotação, saudável e tranquila.

 Mesmo em plena era da Internet, os sinos das igrejas, tataravôs dos meios de comunicação, permanecem vivos em seu papel. Basta perguntar aos mais velhos: conforme o repique e o tom, são anunciados missa, casamento, procissão e enterro; nesse último caso, badaladas graves para homem e agudas para mulher. Ao sinal, como antigamente, o povo pergunta o nome de quem se foi.

Goiás é também a cidade natal da poetisa brasileira Cora Coralina, e sua casa, uma das primeiras construções da cidade, se transformou num museu muito interessante, que conta sua história, mostra suas poesias e sua habilidade culinária com os doces que fazia.

Aliás, uma das tradições da cidade são exatamente os doces, por toda parte estão as doceiras vendendo frutas cristalizadas e os “alfenins”, doces a base de açúcar e polvilho.

Igreja da Matriz “Santana”

Catedral da cidade de Goiás, a Igreja de Santana começou a ser construída em 1743 pelo Ouvidor Geral de Goiás, Manoel Antunes da Fonseca, que resolveu demolir a antiga capela que existia no mesmo lugar para edificar outra compatível com crescimento da cidade. A igreja foi planejada para comportar três vezes mais pessoas que a Catedral do Rio de Janeiro.

Como a obra fora construída de maneira muito precária, em 1759 todo o seu teto desabou, e a população foi obrigada a arcar com os custos da recuperação. Com uma história de inúmeras reformas e reconstruções, teve seu projeto alterado diversas vezes e só em 1998 a igreja foi restaurada pela Diocese de Goiás em parceria com o IPHAN.

Outras Inforrmações

O primeiro dezabamento do teto aconteceu em 1759 e depois 1872. A matriz é arreada novamente. Em 1910 Dom Prudêncio inícia as obras da catedral. Em 1940, Darcília de Amorim e suas irmãs assumen a continuação das obras. Daí em 1985 a familia Veiga realiza festa para colocar piso e o forro da nave. As obras continuaram até 1997 quando o Iphan termina o projeto do arquiteto Fernando Medeira, mostrando a fases da construção da catedral.

(da redação)

Deixe seu Comentário

All fields marked with an asterisk (*) are required