A campanha Sangue Corinthiano, projeto nacional idealizado e promovido pela torcida do Corinthians que tem como objetivo usar a força e a união da Fiel para conscientizar a população do país sobre a importância de doar sangue, chega à sua 8ª edição e terá o seu “dia D” realizado em 27 de agosto por sua matriz, na fundação Pró-Sangue do Hospital das Clínicas, e se estenderá até o dia 10 de setembro pelos mais de 40 postos de coleta do projeto.

Uma novidade que certamente aumentará o número de doadores e de famílias presentes nos hemocentros é a ampliação da faixa etária para a doação de sangue no país. Agora a idade mínima para a doação de sangue é de 16 anos, com a apresentação de uma autorização dos pais. O limíte máximo também foi ampliado para até 68 anos.

A organização aconselha que, se você tiver 16 ou 17 anos, entre em contato com o hemocentro onde efetuará sua doação para saber mais detalhes sobre a autorização, pois ela pode variar de um hemocentro para o outro. A lista com os hemocentros cadastrados e o torcedor responsável pode ser encontrada no site acesse http://www.sanguecorinthiano.com.br/ondedoar.php.

Outro fator que agitará ainda mais essa edição é o aumento no número de interessados e novas cidades que irão participar da campanha conforme informa o assessor do projeto, Rafael Gmeiner. “Tivemos um aumento de 20% no número de postos de coleta. Na última edição, há quatro meses, tínhamos 43 cidades que participavam hoje já são mais de 50 contando inclusive com os postos que temos no Japão”, relata.

O responsável da matriz da campanha, Vinny Alves, acredita que esta edição será bem melhor que as anteriores. “A tendência é que a cada nova campanha os números aumentem, mas a previsão é feita com base em todo o trabalho realizado nos quatro meses entre uma ação e outra. Nós vimos um claro aumento de interessados, isso nos traz uma boa perspectiva de doadores”, finaliza.

A oitava edição também marca o nascimento da ONG Sobre Vivência (www.sobrevivencia.org.br), criada devido ao sucesso da Sangue Corinthiano. “ A ONG foi criada por causa da necessidade de termos a profissionalização e crescimento sustentável desta campanha que não para de expandir. Queremos dar excelentes condições a todos colaboradores e, assim, aumentar o número de pessoas interessadas em abrir novos postos de coleta. A criação da ONG é nosso presente de aniversário de três anos a todos que fazem da Sangue Corinthiano uma realidade.”, afirma Milton Oliveira, presidente da ONG.

Além do Sport Club Corinthians Paulista ter fechado parceria, a campanha ainda conta com a participação de pessoas conhecidas que ajudam a alavancar a ação em todo o país. O presidente do clube Andrés Sanchez, o diretor de marketing Luis Paulo Rosenberg, além de ídolos como Zé Maria, Neto, Marcelinho Carioca e outro jogadores de outras épocas e das atuais são presenças constantes em datas de campanha. Celebridades como Jaqueline Khury e Dr. Osmar de Oliveira, respectivamente madrinha e padrinho da campanha, e o ex-presidente do Brasil, Luis Inácio da Silva, o Lula, também aderiram a causa. Além de salvarem vidas promovem o acontecimento e consequentemente atraem cada vez mais novos doadores.

Porém, mesmo com tudo isso, a necessidade de conscientizar a população ainda é enorme, como afirma Rafael Gmeiner. “Ainda há muito o que fazer para conscientizar as pessoas da importância da doação de sangue no país. Nós trabalhamos duro há três anos para salvar vidas. Queremos que as pessoas saibam a importância de doar sangue. É preciso que todos façam por vontade própria e pela troca de ver outras pessoas e famílias felizes”, afirma.

Para se ter ideia, o público de cinco jogos do Corinthians como mandante no Pacaembu com sua carga máxima seria suficiente para abastecer pelo ano inteiro a Fundação Pró-Sangue, do Hospital das Clínicas, o maior hemocentro da América Latina e responsável por 108 Hospitais na Grande São Paulo. O número não chega nem 0,06% do tamanho da Nação Corinthiana, mas, Milton ressalta que a campanha não é fechada apenas para torcedores corinthianos. ”É importante dizer que mesmo a campanha tendo no nome a torcida corinthiana, qualquer pessoa pode doar com liberdade, desde que esteja dentro dos requisitos básicos. Inclusive pedimos que os torcedores rivais compareçam no dia da ação vestidos com as camisas de seus respectivos times, esta também é uma forma de ajudarmos a diminuir esta violência que temos hoje no futebol. Nossa rivalidade fica dentro das quatro linhas, fora podemos mudar muita coisas se nos unirmos”, ressaltou Milton.

Desde a primeira edição da campanha, a Fundação Pró-Sangue, no Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo, é a matriz entre todos os postos de coleta. A própria instituição abraçou a causa por ver a sua importância na doação de sangue. Segundo ofício expedido pelo diretor da fundação, Dr. George Crivoi, a campanha ajudou a colocar o estoque de sangue da instituição em níveis normais.

Fonte: Site oficial do Corinthinas

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