Por  6 votos a 2, o  diretório estadual do PMDB, comandado por Emival de Oliveira acabou aprovando nesta quarta-feira (21), a destituição de todo o comando do partido na Capital. A dissolução partiu de um pedido formulado pela maioria da bancada peemedebista em Goiânia, e conta com o aval do líder maior do PMDB em Goiás: o ex-governador Iris Rezende.

Os vereadores argumentam haver necessidade de um “comando mais forte” na legenda. Estão preocupados com a forma como vêm sendo conduzidas as negociações para formatação da chapa proporcional de 2012.

Os dois principais articuladores do requerimento são o presidente da Câmara Municipal, Iram Saraiva, e o líder do prefeito Paulo Garcia (PT) na Casa, vereador Agenor Mariano.

Os vereadores também acusam Emival, nos bastidores, de ser “omisso” no momento em que o diretório metropolitano deveria ter agido para expurgar infiéis. Sob seu comando, o diretório do PMDB na Capital se negou a analisar o pedido de expulsão protocolado contra o deputado federal Thiago Peixoto, por entender que aquela não era a instância adequada para análise do caso.  Vereadores também criticaram o fato de o diretório ter sido “inoperante” no processo que pedia punição ao colega Túlio Maravilha (PMDB). Na campanha de 2010, Túlio apoiou Marconi Perillo (PSDB) na campanha a governador.

Flávio Peixoto e Francisco de Castro foram contrários ao processo. Emival, que esteve no diretório, do lado de fora da reunião, terá cinco dias úteis para apresentar defesa. O julgamento está previsto para quarta-feira. Nos bastidores, a dissolução é considerada certa entre integrantes da executiva.

fonte: jornal o popular

 

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