A Rede Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas está mobilizada diante do desaparecimento da índia karajá Mayara Kelly Koabiru dos Santos, de 12 anos, levada da Aldeia Buridina, em Aruanã no último dia 4.

A suspeita é de que dois casais a tenham sequestrado e levado para fora do País. Para a coordenadora da Semira, Nelma Pontes, houve aliciamento da adolescente.

Os casais ofereceram a ela um colar de ouro, além de presentes e teriam dito à mãe que a levariam a uma sorveteria e não voltaram mais.

Ele contou que dois casais estiveram na aldeia e pediram à mãe da menina para levá-la a uma festa numa fazenda próxima. Com a negativa da mãe, eles pediram para levá-la até a sorveteria. Segundo a coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Nelma Pontes, o caso pode ser considerado tráfico de pessoas, porque a adolescente foi aliciada. “Mesmo que tenha havido consentimento por parte da Mayara, segundo o Protocolo de Palermo caracteriza-se tráfico. Fizeram promessas e deram presentes. Ofereceram um colar de ouro para ela”, comenta.

Uma amiga de Mayara, já ouvida pela polícia, conseguiu anotar a numeração das placas dos dois veículos usados.  Um deles era uma Belina azul e o outro era um carro amarelo. A PC solicitou junto ao Detran o cadastro do endereço dos proprietários para informações que possam indicar o paradeiro da indía. Segundo relatos, os casais eram brancos. Um homem jovem usava piercing e tinha tatuagem. Uma mulher do grupo tinha tatuado no pé o nome Luana e a outra estaria com uma criança negra.

A Semira também divulga a foto de Mayara, que está disponível no site da Polícia Civil de Goiás. A Polícia Federal e Fundação Nacional do Índio (Funai) também investigam o caso.  Se alguém tiver informações pode ligar para os dois telefone: Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas  (62) 3201-7489 ou Grupo de Investigação de Desaparecimentos da Polícia Civil (62) 3201-1225.

fonte: goiás agora

 

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