O cantor, compositor e pastor Gerson Borges comentou suas visões positivas e negativas sobre o movimento evangélico atual. Além de músico, Gerson publicou o livro Ser Evangélico Sem Deixar de Ser Brasileiro em 2016, pela Ultimato.

De pontos positivos, Gerson destacou a boa vontade de pessoas específicas. “Fico animado com jovens líderes, especialmente pastores, verdadeiramente piedosos, crentes, inteligentes e ‘aptos a ensinar’. Devoção e instrução é uma combinação poderosa e irresistível”, afirmou.

“O que me desanima é muito maior, infelizmente: religiosidade, graça barata, mediocridade, a miopia do denominacionalismo, frieza espiritual, analfabetismo bíblico e histórico – coisas tristes, assim. E, é claro, o esvaziamento do termo e do movimento evangélico”, criticou o músico.

“A palavra é muito boa para parar na lata do lixo histórico pelas mãos da religiosidade utilitarista da famigerada ‘teologia da prosperidade’ e seus profetas radiofônicos, televisivos e ‘internéticos’, cínicos e covardes. Pois enganam o povo, enquanto enchem os bolsos”, acrescentou.

Apesar disso, Gerson acredita que é mais importante manter-se fiel aos seus princípios. “Mas Deus é Juiz. Isso me consola. E toco o barco. Mais do que condenar o que está errado, que o Senhor me ajude a fazer o que é certo. Tenho orado assim”.

Com quase 50 anos de idade, o cantor também falou de suas visões acerca da terceira idade. “A gente envelhece de dentro para fora, preciso dizer. Velhice saudável é uma atitude mental e espiritual. O corpo acompanha. Agora, a saudade da infância e juventude não tem jeito, dói para quem presta atenção à vida”, contou.

“Carpe diem, né? Viver para a glória de Deus. Vida dentro da vida. Eis meu projeto de melhor-idade: ‘Tomar o meu vinho ao lado da mulher da minha mocidade’, como diz o pregador hebreu nas Escrituras. Um tipo de hedonismo cristão para um cristão sênior (risos)!”, acrescentou o músico.
Com informações Ultimato Gospel Prime

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