Em mais um gesto para mostrar que está mudando seu jeito de governar e está se aproximando mais das lideranças políticas, a presidente Dilma Rousseff marcou para a próxima segunda-feira uma reunião do conselho político do governo. Diante de rebeliões em vários partidos e problemas em diversas áreas, a presidente Dilma tem promovido reuniões com bancadas, como fez na semana passada, participado de encontros partidários, como o jantar com o PMDB, e está preparando até mesmo uma reunião com as centrais sindicais que estavam reclamando de falta de atenção da presidente. Depois de passar a semana em Brasília para “organizar a casa”, em função da saída de Wagner Rossi do Ministério da Agricultura, e problemas com Mário Negromonte, no Ministério das Cidades, além dos ataques à ministra Gleisi Hoffman (Casa Civil) e ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, na semana que vem, Dilma pretende voltar “a colocar o pé na estrada”. Ela tem viagens programadas para Pernambuco, Minas e Rio Grande do Sul. Dilma confidenciou a auxiliares que “gostou muito” deste contato com o povo, que lhe deu energia nova.

 PP

Um dia depois do auge da crise do PP, que quase derrubou o ministro das Cidades, Mário Negromonte, pelas desastrosas declarações dadas de que companheiros de partido tinham “ficha corrida”, o seu antecessor, Márcio Fortes, que também foi acusado de estar participando das disputas internas na bancada, esteve ontem no Palácio do Planalto. Fortes tinha uma agenda com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para discutir decreto de regulamentação da Autoridade Olímpica, mas pretendia aproveitar a ida ao Planalto para dizer que está mergulhado em questões olímpicas e que não está participando de disputas internas.

O governo está em compasso de espera em relação a Negromonte, que prometeu ao Planalto reunificar o partido para que mantenha seu apoio para permanecer no cargo. Apesar de Negromonte ter disparado sua metralhadora giratória também para Márcio Fortes, o Planalto está convencido de que, apesar de ele gostar muito de política, ele não tem força suficiente no partido para insuflar os parlamentares a favor de grupo A ou B.

 fonte: agência estado

 

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