A coluna turismo da Rede Fonte de Comunicação  apresenta nesta terça-feira (26), a região na serra da Mantiqueira, divisa entre os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais como uma boa dica de viagem nesta reta final das férias de julho.

Num Brasil conhecido por atrações naturais, mas que, por outro lado, apresenta uma escassez de regiões de montanhas altas, chega a ser uma ironia que uma das áreas mais frias e de maior altitude do país fique justamente em terras fluminenses –muito famosas pelo calor.

Acima de 2.000 m, Itatiaia alia vista bela a via péssima
Veja galeria de fotos sobre a região do parque do Itatiaia

A região da serra da Mantiqueira que abriga o parque nacional do Itatiaia, o mais antigo no território brasileiro, fica na tríplice fronteira entre os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo –e a poucos quilômetros da via Dutra, uma mais importantes e movimentadas rodovias brasileiras.

Mas essa é uma das únicas áreas do Brasil onde é possível se sentir num ambiente quase alpino. E, apesar de frio e Rio não combinarem muito além da rima, ficam no Estado os principais acessos ao parque.

Dá para dizer que esse parque é dividido em duas partes: os vales e encostas cobertos por densa mata atlântica da parte baixa, acessíveis desde a cidade de Itatiaia, e os campos de altitude e picos rochosos da parte alta.

Desde o século 19, essas encostas e campos de altitude despertaram interesse de naturalistas, como é o caso do botânico e naturalista francês Auguste de Saint Hilaire (1779-1853) e do explorador, médico e antropólogo alemão Carl Friedrich von Martius (1794-1868).

Hoje os visitantes seguem para Itatiaia em busca de suas matas, cachoeiras, trilhas e vias de escalada.

Apesar de cada época do ano apresentar suas vantagens e desvantagens, convém ficar atento ao padrão climático: no verão, constantes chuvas deixam a vegetação do planalto verdejante e florida e a fauna mais evidente.

O calor permite banhos nas cachoeiras e as temperaturas da parte alta são mais amenas. Mas é também época de tempestades elétricas nos picos e cabeças-d’água dos rios. Além disso, a já complicada estrada para o planalto fica ainda mais precária.

Já o inverno é a alta temporada de montanhismo. Chove pouco, as trilhas estão secas, mas a água dos rios fica a ponto de congelar, e a vegetação, amarela. E, é claro, faz muito frio.

O inverno rigoroso do começo deste mês de julho, aliás, trouxe ao planalto dias consecutivos de temperaturas negativas, e os termômetros marcaram -5°C.

fonte:  folha com turismo

Deixe seu Comentário

All fields marked with an asterisk (*) are required